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Talibãs libertam único prisioneiro americano no Afeganistão

Internacional|Do R7

Washington, 31 mai (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou neste sábado que os talibãs libertaram o único prisioneiro de guerra americano que mantinham sequestrado no Afeganistão, o sargento de Infantaria Bowe Bergdahl, após quase cinco anos. A libertação aconteceu em troca da mudança ao Catar de cinco prisioneiros afegãos da prisão da base naval de Guantánamo (Cuba), segundo indicou o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, em comunicado. "Hoje informei ao Congresso da decisão de transferir cinco prisioneiros de Guantánamo ao Catar. Os Estados Unidos coordenaram com o Catar a operação para assegurar que fossem implementadas medidas de segurança necessárias e que a segurança nacional dos Estados Unidos não será comprometida", indicou Hagel. Segundo funcionários americanos citados por vários meios de comunicação, o governo do Catar se comprometeu a manter em seu território os prisioneiros durante pelo menos um ano. Obama agradeceu hoje os esforços do emir do Catar, Sheikh At-Ta'mim bin Hamad Al Thani, "por sua ajuda na hora de assegurar a libertação" de Bergdahl, que é "um teste à aliança" entre Estados Unidos e o emirado do Golfo Pérsico. "A libertação do sargento Bergdahl é um compromisso inquebrantável dos Estados Unidos de não deixar para trás nenhum homem ou mulher de uniforme no campo de batalha", disse em comunicado Obama, que neste sábado entrou em contato com a família do sargento para dar a notícia. Bergdahl, de 27 anos, foi sequestrado em 2009 na província afegã de Paktika e os talibãs exigiram um milhão de dólares e a libertação de 21 presos em troca de sua liberdade. Pensava-se que o sargento estava sob custódia da Rede Haqqani no Paquistão e o governo americano tentou sem sucesso, em várias ocasiões, negociar com esse grupo para conseguir sua libertação. O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, conversou hoje por telefone com o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, para informar sobre o acordo para a libertação de Bergdahl. "Enquanto olharmos para o futuro no Afeganistão, os Estados Unidos seguirão apoiando passos que melhorem o clima para as conversas entre os afegãos sobre como acabar com o derramamento de sangue em seu país através de um processo de reconciliação liderado pelos afegãos", acrescentou Kerry. O anúncio ocorre poucos dias depois que Obama revelasse seu plano para a retirada gradual das tropas americanas no Afeganistão, que consiste em manter 9.800 soldados no país desde janeiro de 2015, reduzir esse número à metade no final desse ano e recortá-la a uma presença mínima antes que comece 2017. EFE llb/ff

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