Trump diz que prazo de 1º de agosto para tarifaço não será adiado: ‘Grande dia para América’
Em post na rede Truth Social, presidente dos Estados Unidos também anunciou tarifas de 25% sobre produtos da Índia
Internacional|Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília
RESUMO DA NOTÍCIA
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (30) que o prazo de 1º de agosto para o início das tarifas comerciais “permanece firme” e “não será estendido”. Em publicações feitas na rede Truth Social, Trump destacou a data como “um grande dia para a América”.
Em outro post, Trump anunciou a imposição de uma tarifa de 25% sobre produtos importados da Índia, a partir de 1º de agosto. A medida, segundo ele, também incluirá uma penalidade adicional.
Ele justificou a decisão afirmando que, embora considere a Índia uma nação amiga, o país asiático impõe tarifas “altíssimas” sobre produtos americanos e mantém barreiras comerciais não monetárias “extenuantes e detestáveis” — o que, segundo ele, inviabiliza relações comerciais justas.
Até o momento, o governo da Índia não se pronunciou sobre a decisão.
O Brasil é o país com possível maior tarifa a ser aplicada — 50%. Faltando dois dias para o início da taxação, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que as negociações com os Estados Unidos seguem em andamento — mesmo após o início da vigência da medida.
Em conversa com jornalistas na entrada do Ministério da Fazenda nesta quarta-feira (30), Haddad destacou que os diálogos entre os dois governos avançaram nos últimos dias e que a entrada em vigor da tarifa não encerra as tratativas.
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“O presidente Alckmin tem mantido conversas com sua contraparte nos Estados Unidos, e, na minha opinião, essas conversas vão continuar evoluindo. A decisão do dia 1º não é o fim, é o começo de um diálogo”, declarou o ministro.
A sobretaxa de 50% foi anunciada pelo presidente norte-americano Donald Trump como retaliação política, sob a justificativa de um suposto “tratamento injusto” ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A medida impacta principalmente as exportações de bens industrializados do Brasil para os EUA.
Haddad classificou a tensão como “artificial” e sugeriu que parte do problema foi alimentada por brasileiros nos Estados Unidos.
“Essa semana foi melhor. Se depender do Brasil, essa tensão desaparece. Ela foi produzida artificialmente, inclusive por pessoas do próprio país. Quando essa tensão se dissipar, a racionalidade vai prevalecer, e vamos chegar a um entendimento.”
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