Trump revoga acesso a informações confidenciais a Biden e outros adversários
Kamala Harris, Hillary Clinton e Antony Blinken estão entre os atingidos pelo memorando divulgado pela Casa Branca
Internacional|Do R7, em Brasília

Um memorando divulgado neste sábado (22) e direcionado aos chefes de departamentos e agências do Poder Executivo dos Estados Unidos ordena a revogação imediata das credenciais de segurança e do acesso a informações confidenciais de um grupo específico de indivíduos. No grupo está incluído o ex-presidente Joe Biden.
O documento é assinado pelo presidente norte-americano, Donald Trump. Entre os nomes listados estão:
- Antony Blinken, ex-secretário de Estado;
- Jacob Sullivan, ex-conselheiro de Segurança Nacional;
- Hillary Clinton, ex-secretária de Estado;
- Kamala Harris, ex-vice-presidente;
- Membros da família do ex-presidente Joseph R. Biden Jr.
O documento, baseado na determinação de que o acesso dessas pessoas a dados sigilosos não atende mais ao interesse nacional, exige a suspensão de qualquer tipo de permissão para consultar materiais confidenciais.
A medida inclui a proibição de briefings diários, como o President’s Daily Brief (algo como Resumo diário do presidente, em tradução livre), e o bloqueio de entrada em instalações governamentais seguras sem acompanhamento.
Além disso, o memorando instrui as agências a notificar entidades privadas, caso os indivíduos listados mantenham credenciais de segurança vinculadas a empregos fora do governo.
Outros nomes
A revogação abrange todas as formas de acesso a informações sigilosas, incluindo aquelas detidas pela Comunidade de Inteligência.
Entre os nomes mencionados estão ainda Elizabeth Cheney, ex-deputada; Fiona Hill, ex-conselheira de Segurança Nacional; e Andrew Weissmann, ex-procurador especial. A lista também inclui Letitia James, procuradora-geral de Nova York, e Alvin Bragg, promotor de Manhattan.
O memorando não detalha os motivos específicos para a revogação, mas reforça a necessidade de proteger dados sensíveis em um contexto de mudanças nas prioridades de segurança. A ação afeta tanto ex-funcionários do governo quanto figuras públicas com histórico de acesso a informações confidenciais.
“Este memorando não tem a intenção de, e não cria, nenhum direito ou benefício, substantivo ou processual, executável por lei ou em equidade por qualquer parte contra os Estados Unidos, seus departamentos, agências ou entidades, seus executivos, funcionários ou agentes, ou qualquer outra pessoa”, conclui o documento.