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Últimos momentos do Titanic: livro revela relatos sobre o capitão durante o naufrágio

Teorias sobre o capitão variaram, com algumas sugerindo que ele morreu heroicamente, enquanto outras alegavam suicídio

Internacional|Do R7

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O mistério sobre a morte do Capitão Edward John Smith, comandante do Titanic, pode ter encontrado uma nova perspectiva. No livro “Titanic Legacy: The Captain, the Daughter and the Spy”, o autor Dan E. Parkes refuta as teorias de que Smith teria tirado a própria vida durante o naufrágio, argumentando que os rumores de suicídio prejudicaram o legado do capitão.

O naufrágio do RMS Titanic, em 14 de abril de 1912, causou a morte de mais de 1.500 pessoas. Após a colisão com um iceberg, o navio afundou rapidamente, e o corpo de Smith nunca foi encontrado, gerando especulações sobre sua morte. As teorias variaram, com algumas sugerindo que ele morreu heroicamente com o navio, enquanto outras alegavam suicídio.


A hipótese de suicídio surgiu logo após a tragédia. A imprensa relatou que Smith teria se matado, e investigações em Nova York e Londres alimentaram as teorias. Testemunhas disseram ter ouvido tiros durante o naufrágio. Na época, o suicídio de um capitão era considerado uma morte vergonhosa, especialmente quando esperava-se que ele morresse com o navio.

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Contudo, Parkes refuta essas alegações. Ele argumenta que os tiros não foram autoinfligidos por Smith, mas disparados para acalmar os passageiros em pânico. Segundo o autor, muitas das testemunhas estavam em botes salva-vidas, longe da cena, o que comprometeria a veracidade de seus relatos.


Além disso, Parkes contesta as acusações de imprudência, alcoolismo e negligência sobre o iceberg atribuídas a Smith. Para ele, essas críticas surgiram porque os passageiros procuraram um culpado para o desastre, e o capitão foi escolhido como alvo.

Relatos de sobreviventes, porém, parecem apoiar a versão de Parkes. O banqueiro Robert Williams Daniel afirmou ter visto Smith na ponte enquanto o Titanic afundava e testemunhou sua morte “como um herói”. Isaac Maynard, cozinheiro do navio, descreveu Smith nadando nas águas geladas do Atlântico, com seu uniforme e chapéu de capitão, e recusando ajuda, dizendo: “Cuidem-se, rapazes”.


Outros relatos também mencionam o capitão ajudando a resgatar uma criança. Segundo George Brereton, um dos passageiros a bordo, Smith pegou a criança nos braços e a entregou a um bote salva-vidas antes de voltar para o navio em afundamento.

Sobreviventes indicam que, apesar de saber da destruição do Titanic, Smith manteve uma postura corajosa durante o naufrágio.

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