Internacional Viúva de candidato à Presidência assassinado no Equador é vítima de atentado

Viúva de candidato à Presidência assassinado no Equador é vítima de atentado

Motoqueiro disparou contra o carro em que Verónica Sarauz se encontrava e foi preso em Quito, capital do Equador

AFP
Verónica Sarauz, víúva do candidato equatoriano Fernando Villavicencio, assassinado em agosto

Verónica Sarauz, víúva do candidato equatoriano Fernando Villavicencio, assassinado em agosto

Rodrigo Buendia/AFP 12.08.23

A viúva de Fernando Villavicencio, candidato assassinado no Equador dias antes das eleições presidenciais de agosto, foi vítima de um atentado nesta quarta-feira (27), denunciou Christian Zurita, o melhor amigo de Villavicencio e seu substituto na chapa presidencial.

"Verónica Sarauz acaba de sofrer um atentado", anunciou Zurita na rede social X, antigo Twitter, sem mencionar se houve vítimas. "Sua equipe de segurança prendeu um cidadão venezuelano de moto que portava uma arma de fogo e que tentou atacar o carro."

A polícia descreveu o ocorrido em Quito como "um procedimento isolado", embora tenha prendido "um cidadão estrangeiro que circulava de moto em atitude suspeita e portava uma arma".

Villavicencio foi assassinado em 9 de agosto, quando deixava um comício no norte da capital. Seis colombianos foram presos após o crime. Outro acusado de atirar contra o político morreu no confronto com a segurança de Villavicencio, ex-jornalista investigativo conhecido por suas denúncias de corrupção.

Zurita substituiu o político assassinado e ficou em terceiro lugar nas eleições de 20 de agosto, com 16% dos votos. A esquerdista Luisa González (34%) e o candidato de direita Daniel Noboa (23%) vão disputar o segundo turno, em 15 de outubro.

O Equador enfrenta há anos uma onda de violência ligada ao narcotráfico. "Um país paralisado pelo terror", resumiu Zurita.

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