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Defesa de caminhoneiro, preso por acidente que matou 39 em MG, contesta laudo da PC

Novo laudo, apresentado pela defesa, aponta que não há substâncias ilícitas no organismo do motorista

Minas Gerais|Maria Luiza Reis, do R7; com Kiuane Rodrigues, da Record Minas

Prisão de Arilton foi decretada um mês após o acidente Reprodução/Record Minas

A defesa do caminhoneiro, que causou um acidente com ônibus na BR-116, em Teófilo Otoni, em dezembro de 2024, contesta o laudo da Polícia Civil. O acidente matou 39 pessoas. A defesa alega que o motorista não fez uso de drogas e nem de álcool.

A prisão de Arilton Bastos Alves aconteceu no dia 21 de janeiro, um mês depois do acidente, após a investigação da Polícia Civil apontar que ele dirigia sob efeito de álcool e drogas. O exame, de urina, foi feito no dia que ele se apresentou à polícia, no dia 23 de dezembro.

O advogado do motorista, Raony Scheffer, explicou que no dia da prisão do motorista, a defesa solicitou o recolhimento de pelos do acusado para a realização de um exame em laboratório particular. Ainda segundo advogado, o exame feito a partir de pelos é mais aprofundado que o de urina.

O laudo, que saiu no dia 7 de fevereiro, aponta que não há drogas ou álcool no organismo do motorista. Segundo o advogado, a janela de detecção do exame é de 180, tempo que inclui a data do acidente.


Sobre a acusação de que ele estava em alta velocidade. A defesa alega uma divergência entre os dados recolhidos pela PRF, pela PC e pela empresa responsável pelo ônibus. Segundo a PRF, ele estava a 94/h ou 95 km/h. Segundo a PC, ele estava a 90 km/h. Já segundo o dispositivo instalado no caminhão, ele estava a 85k/h.

A defesa, agora, vai pedir um habeas corpus pela soltura do motorista. A reportagem procurou a PC e aguarda retorno.


Relembre o caso

O motorista Arilton Bastos Alves foi preso no dia 21 de janeiro. Ele dirigia a carreta que bateu em um ônibus e matou 39 pessoas, no dia xx de dezembro, na BR-116, em Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri.


A Polícia Civil detalhou a prisão do suspeito e reforçou a informação de que o homem estaria sob efeito de drogas e álcool e trafegava com carreta acima do peso e velocidade permitidos. O fato do motorista não ter ficado no local do acidente também foi levado em consideração pela Polícia para determinar a prisão.


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