Novas testemunhas da investigação de quebra de decoro parlamentar contra o ex-presidente da Câmara Municipal de BH, Wellington Magalhães (PSDC), foram ouvidas nesta terça-feira (3). O delegado geral da Polícia Civil de Minas Gerais, João Otacílo da Silva Neto, convocado pelos advogados de acusação, não compareceu.
Foram ouvidos os vereadores Gabriel Azevedo (PHS) e Mateus Simões (Novo), além do artista plástico Júlio Passos de Faria.
De acordo com a assessoria da Polícia Civil, João Otacílio já havia informado que não iria, porque tinha um compromisso agendado.
Na reunião do dia 26 de junho, os vereadores Autair Gomes (PSC) e Preto (DEM), além do deputado estadual Durval Ângelo (PT) também não compareceram.
Também convocada pela comissão da Câmara, a delegada Andréia Vacchiano confirmou que participou de uma reunião na qual foi pedido que ela atendesse as demandas do vereador Wellington Magalhães.
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Processo
Wellington Magalhães é acusado de quebra de decoro parlamentar, que é quando ações dos vereadores denigrem a imagem da Câmara. Na esfera criminal, segundo a denúncia, ele é suspeito de desviar 30 milhões dos cofres públicos, o que teria afetado a imagem do Legislativo.
Próximos passos
Nesta quarta-feira (04) no Plenário Camil Caram, está marcada a oitiva da delegada Karla Silveira Marques Hermont e dos vereadores Pedro Lula Patrus (PT), Juliano Lopes (PTC) e Autair Gomes (PSC), agendados para o turno da manhã. Já em 10 de julho, os depoimentos do deputado federal Odair Cunha (PT), do vereador Irlan Melo (PR) e do delegado Fernando Lima, que dirige o inquérito, ficaram agendados para as 9h, 9h30 e 11h, respectivamente, e vão ocorrer no Plenário Helvécio Arantes.
* Estagiário do R7 com supervisão de Pablo Nascimento.