O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), participou de reunião, por videoconferência, com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM) e demais governadores. Na pauta, a ajuda de R$ 60 bilhões da União aos Estados e o congelamento de salários de servidores públicos.
Zema diz não ter dinheiro para repasses do Legislativo e Judiciário
Com o socorro aos Estados que estão enfrentando a pandemia da covid-19, Minas Gerais deve receber R$ 3 bilhões, divididos em quatro parcelas de R$ 750 milhões. Os governadores solicitaram ao presidente que a primeira parte seja repassada aos estados ainda neste mês. A expectativa é de que Bolsonaro sancione a proposta ainda nesta quinta-feira (21).
Outros R$ 446 milhões serão repassados a Minas e estarão vinculados à saúde para o enfrentamento ao coronavírus.
Segundo Zema, o montante não é suficiente para resolver a crise fiscal que vive o Estado.
— Estamos discutindo sobre a ajuda financeira aos estados com contrapartidas. Temos certeza de que vamos construir um consenso. O recurso não resolve o problema de Minas, mas ajuda
Congelamento de salários
Uma das contrapartidas à liberação dos R$ 60 bilhões aos Estados é a manutenção do veto à possibilidade de reajustes para servidores públicos da União, Estados e municípios até o final de 2021.
Segundo Bolsonaro, a medida é importante para o Brasil.
— Em comum acordo com os Poderes, nós chegamos à conclusão de que, congelando a remuneração, os proventos também dos servidores até o final do ano que vem, esse peso seria menor, mas de extrema importância para todos nós. É bom para o servidor, porque o remédio é menos amargo, mas é de extrema importância para todos os 210 milhões de habitantes