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Engenheira investigada por CPI tem habeas corpus e pode não depor

Renata Avelar Barra é suspeita de elaborar propostas de empresas de ônibus concorrentes, o que reforça suspeita de cartel

Minas Gerais|Lucas Pavanelli, do R7

CPI da BHTrans se reúne nesta quarta (18)
CPI da BHTrans se reúne nesta quarta (18) CPI da BHTrans se reúne nesta quarta (18)

A engenheira técnica da empresa Tecnotrans, Renata Avelar Barra, conseguiu um "habeas corpus" da Justiça e pode não comparecer à sessão da CPI da BHTrans nesta quarta-feira (18) para depor sobre a suspeita de cartel entre as empresas de ônibus que operam o sistema de transporte público em Belo Horizonte. 

Ela teve os sigilos fiscal, bancário e telefônico quebrados a pedido da comissão e foi convocada a prestar esclarecimentos na condição de testemunha. A quebra de sigilos de Renata Avelar foi baseada em um procedimento investigativo instaurado pelo Ministério Público de Contas , que demonstrou elementos que evidenciam a participação da Tecnotrans na montagem dos vencedores da licitação.

De acordo com a Câmara Municipal, o nome de Renata aparece em diversas planilhas de empresas de ônibus que eram concorrentes no processo de licitação do transporte coletivo da capital mineira. A suspeita da CPI é que ela tenha participado da elaboração de todas as propostas, o que reforça a suspeita de prática de cartel entre as concessionárias. Renata também é filha de André Barra, sócio-administrador da Tecnotrans.

Além dela, estão previstos, para a amanhã, os depoimentos do representante da Comissão Independente do Transporte Suplementar, Fábio Filomena, e a permissionária do Transporte Suplementar, Edilene Aparecida Geraldi.

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Depoimentos

Outro convocado para depor na CPI nesta quarta-feira (18) é o representante da Comissão Independente do Transporte Suplementar, Fábio Filomena. O interesse da colegiado no caso dele é esclarecer denúncias da Comissão Independente do Transporte Suplementar, sobre a retenção de recursos na Transfácil, o sistema de bilhetagem eletrônica do transporte público de Belo Horizonte.

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De acordo com as suspeitas, a empresa não teria transferido aos permissionários os repasses feitos pela Prefeitura de Belo Horizonte com relação à antecipação de vales-transporte. A compra antecipada dos créditos fazem parte de acordo feito com as empresas de transporte público para manter funcionamento do serviço durante período de isolamento da pandemia.

Ainda durante a reunião, a CPI vai ouvir a permissionária do Transporte Suplementar, Edilene Aparecida Giraldi.

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