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Justiça condena biomédica de Divinópolis (MG) por lesão corporal ao deformar paciente

Pena de Lorena Marcondes de Faria foi de quatro anos e um mês de prisão, em regime semiaberto; biomédica responde outros processos

Minas Gerais|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A biomédica Lorena Marcondes de Faria foi condenada a quatro anos e um mês de prisão por lesão corporal gravíssima em Divinópolis (MG).
  • Ela deformou os glúteos de uma paciente durante um procedimento realizado em sua clínica.
  • Lorena também enfrenta outros processos, incluindo uma condenação anterior por lesão corporal grave e acusações de homicídio qualificado.
  • A clínica onde trabalha foi interditada por falta de equipamentos adequados para procedimentos estéticos.

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Biomédica Lorena Marcondes de Faria, Divinópolis (MG)
Biomédica Lorena Marcondes teria feito procedimento sem estrutura Reprodução / Redes sociais

A Justiça de Divinópolis, a 110 km de Belo Horizonte, condenou a biomédica Lorena Marcondes de Faria a quatro anos e um mês de prisão, em regime semiaberto, por lesão corporal gravíssima. Ela foi acusada de deformar os glúteos de uma paciente durante um procedimento na clínica dela, em abril de 2023. A decisão cabe recurso.

Segundo o processo, “a acusada negou a imputação, dizendo que realizou na vítima um procedimento minimamente invasivo e subcutâneo, aplicando nela uma anestesia local”. Ela disse também que não era um procedimento cirúrgico e que poderia ser realizado no consultório, pois utilizava botões anestésicos.


Lorena também foi condenada a oito meses de prisão, em regime aberto, por exercício ilegal da medicina.

Histórico

Lorena Marcondes responde a outros processos na Justiça. Em fevereiro, a biomédica foi condenada a quatro anos de prisão, em regime semiaberto, por lesão corporal grave. A vítima era uma modelo de Belo Horizonte que ficou com uma deformação permanente na boca, após passar por um procedimento estético na clínica da profissional. Lorena também foi condenada a pagar uma indenização de R$50 mil para a vítima.


Ela também é acusada de homicídio qualificado, fraude processual e exercício ilegal da medicina. O processo é referente à morte de Iris Dorotea Nascimento Martins, aos 46 anos, em 2023, em Divinópolis.

Segundo a Polícia Civil, Lorena realizou a lipoaspiração na paciente sem possuir a autorização ou equipamentos necessários para fazer o procedimento. O local, segundo o inquérito, não tinha equipamentos para lidar com quadro de intercorrência - como falta de desfibrilador, balões de oxigênio, entre outros.


A vítima sofreu uma parada cardiorrespiratória após passar retirar gordura abdominal e fazer um enxerto nas nádegas. Iris foi socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas morreu assim que deu entrada no hospital.

A formação de Lorena Marcondes não permite a realização de procedimentos invasivos. A lipoescultura é considerada uma cirurgia de médio a grande porte. A clínica de estética também foi interditada porque o local não possuía equipamentos básicos para o procedimento.

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