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Justiça de Minas Gerais quebra sigilo bancário da cervejaria Backer

Decisão atendeu pedido do Ministério Público que tenta descobrir se houve tentativa de ocultação de patrimônio após investigações sobre intoxicações

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7

Empresa alega dificuldades financeiras
Empresa alega dificuldades financeiras

A Justiça de Minas Gerais autorizou, nesta quinta-feira (9), a quebra do sigilo bancário da cervejaria Backer, produtora das bebidas contaminadas que intoxicaram ao menos 22 pessoas e provocaram a morte de outras sete.

A decisão atendeu uma solicitação do MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) que tenta investigar se houve tentativa de ocultar o patrimônio da companhia após o início das investigações sobre o caso.

No pedido, os promotores alegaram que certidões de cartórios mostram que imóveis do grupo “foram alienados três dias após ser proposta a ação principal em aditamento ao pedido de tutela provisória”.

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Durante as investigações, a Justiça chegou a conceder um bloqueio de R$ 100 milhões nos bens da companhia, mas a empresa recorreu da decisão alegando dificuldades financeiras e destacando que precisaria dos valores para auxiliar as vítimas da intoxicação. Na última revisão, um desembargador do TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) manteve o bloqueio em R$ 5 milhões.


O MP também solicitou a quebra do sigilo bancário dos sócios, mas o juiz responsável negou o pedido sob a alegação de que eles ainda não foram citados no processo.

Procurada pela reportagem, a Backer informou que não vai se manifestar "por se tratar de uma decisão judicial".

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