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Kalil pede investimento federal para vacina da UFMG contra covid

Prefeito diz que Spintec pode colocar "MG na ponta da vacinação do Brasil"; Anvisa aguarda envio da documentação completa 

Minas Gerais|Akemí Duarte, da Record TV Minas

Kalil foi recepcionado pela reitora da UFMG
Kalil foi recepcionado pela reitora da UFMG Kalil foi recepcionado pela reitora da UFMG

O prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) visitou nesta quinta-feira (5) o CT Vacinas (Centro de Tecnologia em Vacinas) da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), onde está sendo desenvolvido um imunizante contra a covid-19. Kalil visitou o prédio na companhia da reitora da universidade, Sandra Regina Goulart Almeida.

Kalil e Sandra foram acompanhados por diversos secretários municipais, entre eles o de Saúde, Jackson Machado. A estrutura dos dois laboratórios onde estão sendo desenvolvidos a vacina Spintec chamou a atenção do prefeito, que afirmou que os pesquisadores da UFMG estão fazendo um sacrifício enorme. Kalil ressaltou que os repasses de R$ 30 milhões feitos pela prefeitura ajudam, mas não são suficientes.

— É importante salientar que nossa ajuda foi pequena. Nós precisamos, e muito, da ajuda do Governo Federal nesta terceira fase, que é um investimento gigantesco.

Veja: Vacina da covid da UFMG pode custar 80% menos que as demais

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A reitora Sandra Almeida afirmou que a ajuda de R$ 30 milhões feita pela prefeitura veio “em um momento decisivo e de muitos temores”. O prefeito Kalil ressaltou que todos os investimentos feitos nesta pesquisa podem “colocar Minas e o Brasil no mapa”.

— Ninguém joga dinheiro fora. Estamos investindo porque há uma esperança muito grande de que essa vacina seja realmente um imunizante que ponha Belo Horizonte e Minas Gerais na ponta da vacinação no Brasil.

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Os pesquisadores da Spintec já anunciaram que estão prontos para iniciar os testes clínicos e solicitaram, na última sexta-feira (30), permissão da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para começar as pesquisas em seres humanos. O estudo é coordenado pelo imunologista Ricardo Gazzinelli, professor da UFMG e presidente da Sociedade Brasileira de Imunologia.

A vacina contra a covid-19 da UFMG foi desenvolvida a partir de uma tecnologia chamada subunidade, que não usa o vírus inteiro inativado, mas apenas parte dele. Cerca de 40 voluntários devem ser recrutados para a primeira fase dos testes, com o número podendo chegar a 300 na fase 2.

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