Edisa morreu horas após uma lipoescultura
Reprodução / Record TV MinasA Polícia Civil indiciou por homicídio, nesta sexta-feira (14), o médico responsável por cururgias plásticas realizadas em Edisa Soloni, de 20 anos, uma clínica particular em Belo Horizonte, em setembro de 2020.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Josemar Fernandes Henringer foi indiciado por homicídio doloso. O resultado da investigação foi enviado à Justiça.
Edisa Soloni morreu no dia 11 de setembro, cerca de cinco horas após os procedimentos no bairro São Pedro, na região Centro-Sul da capital mineira. Segundo a irmã da vítima, Samia Soloni, a jovem teria pago R$ 12 mil para realizar uma lipoescultura e o enxerto dos glúteos.
As cirurgias, realizadas durante a tarde, duraram uma hora e meia. De acordo com os familiares, Edisa começou a passar mal logo após os efeitos da sedação cessarem e, segundo os parentes, não havia nenhum médico no local para socorrê-la. Uma ambulância foi acionada pelos funcionários da clínica, mas só teria chegado ao local no fim da noite.
Edisa morreu horas depois e a causa da morte foi registrada como embolia pulmonar. O laudo do IML (Instituto Médico Legal) encontrou perfurações em órgãos internos da vítima.
A reportagem tenta contato com a clínica onde foi realizada a cirurgia e com o médico indiciado. Na época, a defesa da clínica alegou que que a paciente realizou todos os exames pré-operatórios e estava apta para a cirurgia e que a ambulância e hospital foram providenciados para prestar socorro.