A Polícia Civil investiga há mais de um ano um suposto esquema de rachadinha no gabinete do vereador de Belo Horizonte, Léo Burguês (PSL). Ele é o alvo principal da operação Câmara Secreta, que cumpriu 19 mandados de busca e apreensão tanto no gabinete dele na Câmara Municipal como nas casas de investigados.
Segundo o delegado Marcus Vinícius Lobo, o parlamentar é investigado por supostos crimes de rachadinha, corrupção e contratação de funcionários fantasma. Agora, a investigação vai se debruçar sobre os materiais apreendidos nesta terça-feira.
- A próxima fase da operação é analisar documentos, computadores, midias e pen-drives arrecadados no cumprimento das buscas.
Em nota, Burguês disse que "foi com surpresa que recebi hoje de manhã na minha casa e na Câmara Municipal a visita de policiais civis. Não posso me manifestar sobre o motivo, por ainda ser desconhecido pra mim e meus advogados. Ressalto que todos os atos da minha vida são pautados pela licitude e honradez".
Bloqueio
Como revelou o R7 Burguês tem R$ 518 mil bloqueados por decisão da Justiça. A decisão atende a pedido do Ministério Público de Minas Gerais, que moveu ação civil pública de improbidade administrativa contra o vereador.
O objetivo da ação é obter o ressarcimento aos cofres públicos por uso indevido da verba indenizatória da Câmara de BH, entre 2009 e 2011.