Promotor deve depor nesta semana sobre morte da esposa em BH
MP espera esclarecer o que provocou o óbito de Lorenza Pinho até o dia 29 de abril; investigadores vão confrontar depoimentos
Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7
O MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) deve ouvir nesta semana o promotor de Justiça André Luís Garcia de Pinho, preso temporariamente suspeito de matar a esposa, Lorenza Maria Silva de Pinho.
A expectativa da chefia do MP é que a investigação seja concluída até esta quinta-feira (29).
Havia expectativa para que Pinho prestasse depoimento nesta segunda-feira (26), mas segundo a defesa do promotor, ainda não houve a intimação.
A estratégia do MP será confrontar as falas do promotor com os depoimentos colhidos anteriormente. Já foram ouvidas dezenas de pessoas, como familiares e amigos do casal e um dos médicos que prestou socorro à Lorenza no dia em que ela morreu.
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O atestado de óbito assinado pelos médicos do socorro de um hospital particular indica que Lorenza foi vítima de “pneumonite, devido a alimento ou vômito, e autointoxicação por exposição intencional a outras drogas”. Na data, o marido alegou que a companheira teria se engasgado enquanto dormia sob efeito de medicamentos. No entanto, fontes ligadas à perícia da Polícia Civil indicam que o laudo do IML (Instituto Médico Legal) deve divergir do atestado.
Morte em investigação
O promotor André de Pinho foi preso no dia 4 de abril, dois dias após a morte da mulher, Lorenza Maria Silva de Pinho, de 41 anos. Familiares desconfiam que Lorenza teria sido assassinada pelo marido, com quem vivia em um prédio no bairro Buritis, na região Oeste de Belo Horizonte.
O promotor André Luis Garcia de Pinho teria levado o corpo da esposa direto para uma funerária, alegando que ela teria morrido após engasgar. No entanto, a Polícia Civil mandou que o corpo fosse levado para passar por exames no IML.