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Suspeito de matar manicure em atropelamento com BMW deixa prisão

Juiz autorizou a liberdade provisória do motorista que estaria dirigindo o carro de luxo, supostamente embriagado, em BH

Minas Gerais|Pablo Nascimento, do R7, com Vinícius Araújo, da Record TV Minas

Daniel Boczar conseguiu liberdade provisória
Daniel Boczar conseguiu liberdade provisória

O advogado de 24 anos preso por suspeita de atropelar e matar uma manicure com um carro da marca BMW deixou a prisão na manhã desta quinta-feira (3). O caso aconteceu na madrugada da última segunda-feira (28), na avenida Raja Gabaglia, área nobre da região centro-sul de Belo Horizonte.

A soltura de Daniel Boczar Leão foi autorizada pela Justiça nesta quarta-feira (2). A decisão é do juiz Marcelo Augusto Lucas Pereira, da Central de Flagrantes de Belo Horizonte.

O magistrado justificou que Leão não tem histórico criminal e disse que a liberdade provisória deveria ser concedida, já que "o enquadramento penal conferido pela autoridade policial, de crime na modalidade culposa, não autoriza a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, por mais grave que se considere a conduta em tese cometida, a teor do disciplinado no art. 313, I, do Código de Processo Penal, que prevê expressamente o cabimento da custódia cautelar tão somente nos casos de crimes dolosos cuja pena máxima seja superior a quatro anos".

A Polícia Civil enquadrou o investigado por homicídio culposo, ou seja, quando não há intenção de matar. Também foi incluído o agravante de direção com uso de bebida alcoólica e omissão de socorro à vítima.


Pereira determinou o pagamento de uma fiança no valor de R$ 12.120 para permitir a soltura do investigado. O juiz também suspendeu a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) de Leão por 90 dias e determinou que ele deverá cumprir as seguintes medidas para continuar solto:

1 - não se ausentar de Belo Horizonte por mais de 30 dias sem autorização judicial;


2 - manter o endereço atualizado e comparecer a todos os atos do inquérito e possível processo judicial.

O advogado Bruno Correa, que representa Leão, disse que não pode comentar o caso.

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