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TJ determina sequestro de R$ 9,2 mi em bens de vereador cassado de BH

Medida atinge o presidente da Câmara de BH, Wellinton Magalhães, e outras seis pessoas acusadas de desvios de verbas de publicidade do Legislativo

Minas Gerais|Ezequiel Fagundes, da Record TV Minas

Wellington Magalhães foi cassado em agosto de 2019
Wellington Magalhães foi cassado em agosto de 2019 Wellington Magalhães foi cassado em agosto de 2019

A Justiça determinou o sequestro de bens no valor de R$ 9,2 milhões do vereador cassado de Belo Horizonte Wellington Magalhães e de outras seis pessoas denunciadas por desvio de verbas de publicidade na Câmara Municipal da capital. 

A decisão atende a um pedido do Ministério Público de Minas Gerais, que moveu ação de improbidade administrativa de enriquecimento ilícito com pedido pde ressarcimento de dano ao erário.

De acordo com o MP, durante o período de janeiro de 2014 e julho de 2016, valendo-se do cargo de presidente da Câmara de Belo Horizonte, Wellington Magalhães "desviou grandes somas de recursos públicos para si e para os demais comparsas" para pagamento de propina.

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Segundo a decisão, Magalhães substituiu um processo de licitação para contratar uma empresa de publicidade, mas aumentou em R$ 15 milhões o valor previsto no contrato. O novo processo de licitação foi concluído em apenas quatro dias. A partir disso, segundo a Justiça, o então parlamentar passou a receber propinas da agência de publicidade.

"Grandão"

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No decisão, Magalhães é identificado em uma agenda da propina com o codinome de "Grandão" e atribuído a ele repassses que, juntos, somam R$ 1,8 milhão, conforme o R7 mostrou em agosto do ano passado.

Além de dinheiro, Magalhães ganhou vinhos e passou a frequentar a casa do dono da agência de publicidade em Orlando, nos Estados Unidos. Um delator disse, em depoimento ao MP, que após a licitação, o dono da agência comprou diversos imóveis e carros importados de alto luxo, entre eles, Audi e BMW conversível, relógios e passou a viajar com frequência para o exterior.

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O ex-vereador teve o mandato cassado em plenário no fim do ano passado, por quebra de decoro parlamentar. Ele recorreu da cassação. Considerado ficha-suja, está inelegível nos próximos oito anos.

A reportagem entrou em contato com o advogado do político, Sérgio Santos Rodrigues, e aguarda posicionamento sobre a decisão de sequestro de bens.

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