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UFMG retoma parte de atividades presenciais após dois meses

Medida permite ocupação de até 20% para atividades laboratoriais e práticas essenciais em Belo Horizonte e Montes Claros

Minas Gerais|Pablo Nascimento e Célio Ribeiro*, do R7

Maior parte das aulas continua sendo online
Maior parte das aulas continua sendo online

A UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais)avançou, nesta segunda-feira (17), para a ‘fase 1’ do plano de flexibilização da instituição. A medida vale para os campi de Belo Horizonte e Montes Claros, a 422 km da capital mineira.

A medida permite a ocupação de até 20% dos espaços físicos da universidade, apenas para atividades que precisam ser feitas de forma presencial, como aulas práticas e algumas pesquisas. A grande maioria das atividades de ensino, como as aulas da graduação e pós-graduação, continuará sendo feita de forma remota.

A instituição esteve na ‘fase 1’ do plano de flexibilização até o dia 12 de março, quando a direção da UFMG decidiu recuar para a ‘fase 0’ após o agravamento da pandemia e as restrições anunciadas pela Prefeitura de Belo Horizonte.

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No comunicado divulgado pela UFMG, a reitora Sandra Regina Goulart Almeida e o vice-reitor, Alessandro Fernandes Moreira reafirmam que a medida é essencial para o desenvolvimento das pesquisas realizadas na faculdade e foi tomada após a análise dos indicadores epidemiológicos.

— A etapa 1 assegura que a universidade caminhe e siga desenvolvendo suas atividades com relevância e compromisso social, conectada com seu entorno.


Apesar das aulas presenciais estarem suspensas desde março de 2020, a instituição mantém aquelas atividades que não podiam ser adaptadas ao sistema remoto, como exercícios de ensino, pesquisa e extensão que necessitam de trabalho de campo ou o uso de equipamentos da universidade.

Na nota, a reitoria ressaltou que o momento vivido pelo país é “muito delicado”, afirmou que prioriza a vida das pessoas.


— A UFMG segue enlutada pelos membros da comunidade universitária que perdeu para a covid-19 e se solidariza com as famílias dos mais de 420 mil brasileiros vitimados pela pandemia.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Pablo Nascimento

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