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Vereador de BH cassado é indiciado por omitir R$ 2,6 milhões em bens

Ex-presidente da Câmara de BH, Wellinton Magalhães não declarou carro de luxo, terreno, casa em condomínio e subavaliou mansão na Pampulha

Minas Gerais|Ezequiel Fagundes, da Record TV Minas

Magalhães foi cassado pelos seus colegas na Câmara de Vereadores de BH
Magalhães foi cassado pelos seus colegas na Câmara de Vereadores de BH Magalhães foi cassado pelos seus colegas na Câmara de Vereadores de BH

A Polícia Federal concluiu que o vereador cassado de Belo Horizonte, Wellington Magalhães, omitiu bens da Justiça eleitoral e de seu Imposto de Renda no valor total de R$ 2,6 milhões. 

Segundo o relatório final da investigação, Magalhães escondeu das autoridades os seguintes bens: um carro de luxo (R$ 185 mil), um terreno (R$ 155 mil) e uma casa em um condomínio fechado (R$ 380 mil). Além também subvaliou sua mansão na região da Pampulha que, na realidade, vale R$ 2,7 milhões e não R$ 780 mil.

Por causa disso, ele foi indiciado pela PF por falsidade ideológica eleitoral, que é quando o político deixa de informar sua real declaração de bens à Justiça eleitoral. Conforme o documento, Magalhães apresentou a mesma declaração com omissões em sua declaração de ajuste anual do Imposto de Renda no exercício de 2015 e 2016. 

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Um laudo de apuração de enriquecimento ilícito elaborado sobre análises de dados financeiros da PF constatou crescimento patrimonial a descoberto no total de R$ 1,4 milhão em benefício de Magalhães e sua esposa, entre 2010 e 2016.

Relatório

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No relatório conclusivo, a PF cita investigação criminal da Polícia Civil que apurou o desvio de verba pública na Câmara de Vereadores de Belo Horizonte por meio de contratações de empresas de fachada por preços superfaturados no período que Magalhães presidiu a Casa.

Além do crime de peculato, a investigação identificou patrimônio provavelmente adquirido com os proventos do crime, cuja propriedade pertencente ao ex-vereador, registrado em seu nome ou de interpostas pessoas, o que ensejou sua denúncia pelo Ministério Público Estadual por lavagem de dinheiro e corrupção passiva.

O ex-vereador teve o mandato cassado em plenário no fim do ano passado, por quebra de decoro parlamentar. Ele recorreu da cassação. Considerado ficha-suja, está inelegível nos próximos oito anos. Antes de perder o cargo, chegou a ser preso acusado de desvios de verbas de contrato de publicidade da Câmara Municipal. 

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