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Conheça o plano de governo que vai tirar novamente o Brasil do Mapa da Fome

Brasil Sem Fome reúne um amplo conjunto de políticas e programas sociais, ao fazer parte de um esforço contínuo para enfrentar a pobreza e as desigualdades sociais

Plano Brasil Sem Fome|Do R7

Roberta Aline/ MDS

Em 2022, 33,1 milhões de pessoas no Brasil enfrentavam a insegurança alimentar e nutricional grave. Em 2023, esse número caiu para 8,7 milhões de pessoas, passou de 15,5% da população brasileira para 4,1%, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As regiões Norte (60,3%) e Nordeste (61,2%) tinham as menores proporções de domicílios em segurança alimentar, enquanto Centro-Oeste (75,7%), Sudeste (77,0%) e Sul (83,4%) tinham os maiores percentuais. Além disso, a proporção de domicílios com insegurança alimentar moderada ou grave nas áreas urbanas em 2023 (8,9%) era inferior à das áreas rurais (12,7%), de acordo com o IBGE.

A retomada do crescimento da economia, com geração de emprego e renda, e a valorização do salário mínimo são alguns fatores que recolocam o país em lugar de destaque na agenda de combate à fome no mundo, assim como o amplo conjunto de políticas e programas sociais reunidos no Plano Brasil Sem Fome.

O programa é uma iniciativa do governo brasileiro que visa reduzir a fome e a pobreza extrema no país. Tem como objetivo garantir a segurança alimentar e nutricional da população, especialmente das famílias em situação de vulnerabilidade social, com a retomada e reestruturação de políticas públicas. Tudo isso para tirar o Brasil novamente do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), do qual havia saído em 2014.


O plano é uma política pública aprovada pela Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), que envolve 24 ministérios e coordena mais de 80 ações e políticas públicas para enfrentar o problema. O plano visa combater a fome e a pobreza por meio de uma abordagem integrada, abrangendo diversas frentes de ação, entre elas:

Aumento do acesso a alimentos Distribuição de cestas básicas e ampliação de programas como o Bolsa Família, que fornece transferência de renda para famílias de baixa renda. Desde março de 2023, o novo Bolsa Família garante uma renda mínima de R$ 600 por domicílio, além de ter incluído o Benefício Primeira Infância no valor de R$ 150 por criança de zero a seis anos.


Fortalecimento da agricultura familiar Apoio a pequenos produtores rurais para aumentar a produção de alimentos e gerar renda nas áreas rurais. O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) assegura produção e renda aos agricultores familiares, com compra dos produtos para serem distribuídos na rede socioassistencial, de saúde, educação e outros equipamentos públicos.

Promoção de políticas de segurança alimentar Desenvolvimento de políticas públicas voltadas para a segurança alimentar e nutricional, incluindo a criação de cozinhas comunitárias e restaurantes populares. Além de campanhas e programas educativos para promover uma alimentação saudável e balanceada entre a população.

Clique aqui e saiba mais sobre o Plano Brasil Sem Fome, que é parte de um esforço contínuo do governo para enfrentar o problema, a pobreza e as desigualdades sociais no Brasil.

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