Manaus: governo reduz busca por oxigênio em 64% nas últimas 24 h
Os esforços, de acordo com o Executivo, buscam minimizar os efeitos do crescimento de casos e mortes por covid-19 no município
Christina Lemos|Do R7
O governo federal, após uma série de negociações com empresas, órgãos públicos e apoio das Forças Armadas, reduziu em 63,83% a demanda diária por oxigênio, em Manaus, no Amazonas, nas últimas 24 horas.
Os esforços, de acordo com o Executivo, buscam minimizar os efeitos do crescimento de casos e mortes por covid-19 no município. A expectativa é que a situação seja normalizada até quinta-feira (21).
O estado enfrenta as consequência do avanço da pandemia do novo coronavírus desde o fim do ano passado. Com isso, a capital amazonense está com quase todos os leitos clínicos e de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) ocupados —seja na rede privada ou pública. Diante do aumento da demanda, a produção de oxigênio, que antes da crise sanitária era de 28 mil m³ diários, subiu para 75 mil m³.
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"Entendimentos com produtores do gás, transportadores terrestres e aéreos, ativação de rotas fluviais atendidas por balsas para o envio de cilindros com o insumo permitiram que, de imediato, daqui para frente, ao menos 30 mil m³ cheguem todos os dias ao Amazonas. E esse volume equivale aos 63,83% que ultrapassaram a capacidade instalada", diz o Ministério da Saúde.
Cerca de 150 pacientes com covid-19 de Manaus (AM) começaram a ser transferidos para oito capitais brasileiras na sexta-feira (15). A operação é coordenada pelo Ministério da Saúde e pelos governos estaduais e do Distrito Federal, com o objetivo é aliviar a rede hospitalar - pública e privada - da capital do Amazonas.
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