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Ministério da Justiça reforça vigilância sobre preço dos combustíveis

Canal de denúncias acumula quase 2.000 chamados. Nova fase da Operação Petróleo Real mira 120 postos do Rio

Christina Lemos|Do R7

Ministério da Justiça monitora repasse da queda de preços às bombas
Ministério da Justiça monitora repasse da queda de preços às bombas Ministério da Justiça monitora repasse da queda de preços às bombas

Um dia depois da terceira queda no preço do diesel, o Ministério da Justiça anunciou nova etapa da operação que pretende enquadrar postos de combustível para que pratiquem a redução nas bombas e divulguem de forma clara os novos valores. O regime é de liberdade de preços, mas o Executivo federal deseja garantir ao consumidor o repasse do novo valor por litro fixado pela Petrobrás junto às distribuidoras. A queda no preço dos combustíveis é um dos trunfos da campanha à reeleição do presidente Bolsonaro (PL)

O ministro da Justiça, Anderson Torres, anunciou nesta terça-feira que a nova fase da operação Petróleo Real terá como foco o Rio de Janeiro e alcançará 120 postos. Segundo o ministro, o objetivo é fiscalizar a qualidade dos combustíveis, a aferição das bombas de abastecimento, a correta emissão de notas fiscais e a transparência na divulgação dos preços ao consumidor.

Pelo menos 13 municípios nos arredores da capital serão abordados pela operação, ação integrada com as polícias estaduais e órgãos de defesa do consumidor, além da ANP. “A população também pode denunciar caso o posto não esteja cumprindo com as determinações de transparência e divulgação dos preços”, declara o ministro da Justiça, Anderson Torres. O canal aberto pelo ministério para reclamações acumula em três meses 1.930 denúncias, sendo Acre e São Paulo os recordistas. As reclamações são feitas por meio de formulário eletrônico.

Nesta segunda-feira, a Petrobrás anunciou redução de 5,8% no valor do diesel para as distribuidoras, acompanhando movimento do mercado internacional. O preço do diesel tem grande impacto sobre a inflação, principalmente dos alimentos e bens de consumo. Até o momento, o diesel acumula queda menor que as da gasolina e do álcool, que refletiram as novas regras sobre o ICMS cobrado pelos estados.

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