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Prefeitos cobram Bolsonaro compra de todas as doses da CoronaVac

Butantan tem contrato para fornecer 46 milhões, mas poderá ampliar a entrega em mais 54 milhões até dezembro de 2021

Christina Lemos|Do R7

Ministério poderá adquirir 54 milhões de doses extras
Ministério poderá adquirir 54 milhões de doses extras Ministério poderá adquirir 54 milhões de doses extras

A FNP (Frente Nacional de Prefeitos) subiu o tom e passou a pressionar o governo federal para a compra das 54 milhões de doses da CoronaVac, fabricada pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

Esse novo volume de imunizantes poderia ficar pronto até o fim de 2021, conforma a capacidade de produção e envase do instituto.

Em carta enviada nesta sexta-feira (29) ao presidente da República, Jair Bolsonaro, e ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o grupo cobra a "máxima urgência" para a confirmação da aquisição dos imunizantes, uma vez que o Butantan sugeriu, nesta semana, que pode vender a carga extra de imunizantes para outros países.

"Não é razoável que o país tenha disponibilidade de vacinas e as destine à exportação, quando a sua própria população ainda está em início de imunização contra covid-19", diz o comunicado. 

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Como argumento, os prefeitos citam a "perda de oportunidade" e destacam que "o cenário de hoje é de um enorme déficit de vacinas". Em seguida, dizem que o país não conseguiu chegar "nem perto de 10% de cidadãos vacinados com apenas a primeira dose".

A carta, assinada pelo presidente da FNP, Jonas Donizette, assinala que houve uma reunião de prefeitos com o ministro da Saúde no último dia 14, na qual ficou acordado mais encontros periódicos para delimitar o futuro da vacinação. Porém, desde o dia 21, não houve mais resposta do ministério para os pedidos de agendamento.

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A omissão da pasta gerou desconforto entre os prefeitos, que sugerem que "a inércia da União está causando enormes problemas dentro do país e internacionalmente também". Em seguida, o texto sobe o tom: "Prefeitas e prefeitos pedem resposta oficial e rápida sobre essa situação. E caso as doses não sejam de interesse nacional, que sejam liberadas para os Ente subnacionais comprarem diretamente".

Ontem, o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, recuou sobre a possibilidade de vender as 54 milhões de doses para outros países e assinalou que pode negociar, caso o Ministério da Saúde não compre, com estados e municípios diretamente.

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