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Presidente do Senado quer "abrir planilha" da Petrobrás e rever preços

Eunício Oliveira prevê problemas com preço do gás de cozinha e da gasolina e diz que "não se pode botar mais carga no bolso do contribuinte brasileiro"

Christina Lemos|Do R7

Eunício Oliveira: "não podemos botar mais carga no bolso do contribuinte."
Eunício Oliveira: "não podemos botar mais carga no bolso do contribuinte." Eunício Oliveira: "não podemos botar mais carga no bolso do contribuinte."

Um dia após liderar a aprovação pelo Senado do projeto da reoneração - medida considerada pré-requisito para a viabilizar o acordo proposto pelo governo aos caminhoneiros - o presidente da Casa, Eunício Oliveira, defendeu abertamente a revisão da política de preços da Petrobrás. A empresa pratica reajustes diários, com reflexos diretos na bomba de combustíveis, de acordo com a variação internacional do preço do barril de petróleo. A regra foi fixada pelo presidente da Petrobrás, Pedro Parente, e teria sido crucial para a recuperação financeira da estatal. 

“Não quero aqui pedir demissão de ninguém, mas essa planilha precisa ser apresentada porque senão vamos ter daqui a alguns dias outros problemas como a questão da gasolina e do gás de cozinha”. A manifestação do senador vem no mesmo dia em que o Planalto teve de distribuir nota oficial para desmentir que o presidente Temer tenha admitido, em entrevista, a possibilidade de revisão a sistemática de preços. “O governo do presidente Michel Temer tem compromisso com a saúde financeira da Petrobrás”, diz a nota, que sustenta: “continuaremos a preservar a política de preços”.

Eunício Oliveira foi aliado importante do governo na solução para o impasse dos combustíveis, após a área econômica ter formulado as propostas de acordo com os caminhoneiros. Chegou a ser chamado ao Planalto quase diariamente, no auge da crise, para assegurar que as votações ocorreriam. O emedebista, hoje, insistiu no ponto sensível ao governo. “Sem prejuízo à estatal, mas sem dar lucros abusivos aos acionistas - que não sabemos sequer quem são -, temos respeito ao mercado, mas não podemos botar mais carga no bolso do contribuinte brasileiro. O melhor caminho é abrir a planilha, ser transparente” - defendeu.

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