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Oxigênio para pequenas empresas

BDMG tem linha própria de empréstimos e, a partir desta terça-feira (30), opera também o programa do governo federal com juros a partir de 0,22% 

Eduardo Costa|Eduardo Costa

Medida pode ser alternativa para empresários durante a pandemia
Medida pode ser alternativa para empresários durante a pandemia

Finalmente, os pequenos e microempresários acreditam na possibilidade de um auxílio para evitar a falência. O BDMG (Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais) tem linha própria de empréstimos e, a partir desta terça-feira (30), opera também o “Pronampe” – programa do governo federal com juros a partir de 0,22% e que pode ser uma alternativa para quem está com a corda no pescoço.

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Quem contou tudo foi Marcela Brant, diretora comercial do BDMG. Diz que o banco já financiou 3.700 mineiros com volume de recursos da ordem de 180 milhões e ainda estão disponíveis cerca de 460 milhões. Os prazos de carência foram ampliados, as taxas reduzidas, processo sem burocracia e via internet 24 horas. Há uma linha especial, anunciada pelo governador Zema em março, com juros a partir de 0,83% e atinge a todos os empreendedores de micro e pequenos negócios.

Agora, o BDMG vai iniciar operação com o programa do governo federal, “Pronampe”, lançado em maio e que até aqui está acessível só através da Caixa Econômica. Nesta terça (30), os interessados podem acessar www.bdmg.mg.gov.br e se inscreverem para um empréstimo de 3,5% ao ano. Marcela assegura que a análise de cadastro ocorre de forma rápida e depende, basicamente, da capacidade de endividamento da empresa. O limite de financiamento é de 30% do faturamento do empresário no ano passado. E são mais de 15 bilhões para emprestar.

São boas notícias para alguns brasileiros que estão passando do desespero para a desesperança, isto é, perdendo a capacidade de pedir socorro. E eu continuo me perguntando: como num país em que a taxa Selic é de 2,5%, a inflação anual de menos de 2% pode um banco cobrar mais de 300% de seu cliente no cheque especial ou no cartão de crédito? É ou não é assalto à mão desarmada?

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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