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Luiz Fara Monteiro

Demanda por carga aérea apresenta pequena redução em fevereiro

A capacidade, medida em toneladas de carga disponível por quilômetro, apresentou queda de 0,4% em relação a fevereiro de 2024

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IATA: fevereiro com leve queda no transporte de cargas Lucas Batista

A Associação do Transporte Aéreo Internacional (IATA) divulgou os resultados dos mercados globais de transporte aéreo de carga de fevereiro de 2025, com os seguintes destaques:

  • A demanda total, medida em toneladas de carga por quilômetro (CTKs), apresentou queda de 0,1% em relação aos níveis de fevereiro de 2024 (+0,4% nas operações internacionais). Esta é a primeira queda desde meados de 2023.
  • A capacidade, medida em toneladas de carga disponível por quilômetro (ACTKs), apresentou queda de 0,4% em relação a fevereiro de 2024 (+1,1% nas operações internacionais).

* As comparações com o mesmo período do ano anterior são afetadas pelo dia extra em fevereiro de 2024 devido ao ano bissexto.

“Em fevereiro, houve uma pequena redução na demanda por carga aérea, a primeira queda na comparação com o mesmo período do ano passado desde meados de 2023. Em grande parte, esse recuo está relacionado ao fato de fevereiro de 2024 ter sido extraordinário – ano bissexto que também foi impulsionado pelo tráfego do Ano Novo Chinês, fechamentos de rotas marítimas e o aumento no comércio eletrônico. As crescentes tensões comerciais são obviamente uma preocupação para a carga aérea. Com os mercados de ações já mostrando desconforto, pedimos aos governos que se concentrem no diálogo sobre tarifas”, avalia Willie Walsh, diretor geral da IATA.


Vários fatores devem ser destacados no ambiente operacional:

  • Em janeiro, o índice de produção industrial aumentou 3,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, o maior crescimento em dois anos, e o comércio mundial expandiu 5%.
  • Os preços do combustível de aviação apresentaram o preço médio de US$ 94,6/barril em fevereiro, representando queda de 2,1% em relação a janeiro.
  • Em fevereiro, o índice PMI de manufatura global ficou acima da marca de 50 (51,5), indicando crescimento. O PMI de novos pedidos de exportação subiu ligeiramente para 49,60 em relação ao mês anterior, permanecendo um pouco abaixo da marca de 50, que é o limite de crescimento.
  • Em fevereiro, a inflação ao consumidor permaneceu elevada nos Estados Unidos, Europa e Japão, com pequena redução em relação ao mês anterior. Por outro lado, a China registrou seu primeiro declínio nos preços ao consumidor em 11 meses, reforçando os sinais de pressão deflacionária persistente na economia.


Desempenho por região em fevereiro de 2025

As transportadoras da região Ásia-Pacífico registraram aumento de 5,1% na demanda por carga aérea em fevereiro de 2025 em comparação com o mesmo mês de 2024. A capacidade subiu 2,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.


As transportadoras da América do Norte apontaram queda e 0,4% na demanda por carga aérea em fevereiro de 2025 em relação a fevereiro de 2024. A capacidade diminuiu 3,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

As transportadoras da Europa relataram diminuição de 0,1% na demanda por carga aérea em fevereiro de 2025 em comparação com o mesmo mês de 2024. A capacidade decresceu 0,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.

As transportadoras do Oriente Médio registraram queda de 11,9% na demanda por carga aérea em fevereiro de 2025 em comparação com o mesmo mês de 2024, o pior resultado entre todas as regiões. A capacidade diminuiu 4,0% em relação ao mesmo período do ano anterior.

As transportadoras da América Latina apontaram crescimento de 6,0% na demanda por carga aérea em fevereiro de 2025 versus fevereiro de 2024, o maior entre as regiões. A capacidade subiu 7,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

As transportadoras da África registraram queda de 5,7% na demanda por carga aérea em fevereiro de 2025 em comparação com o mesmo mês de 2024. A capacidade decresceu 0,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Crescimento das rotas comerciais: O corredor Transpacífico permaneceu como a rota comercial mais movimentada em fevereiro. A rota dentro da Ásia liderou o crescimento, tornando-se a quinta mais movimentada. As rotas Europa-Ásia e Transatlântica também expandiram, enquanto as rotas Oriente Médio-Ásia e Oriente Médio-Europa apresentaram redução.

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Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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