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Saiba o que a 7º rodada de concessões aeroportuárias reserva aos terminais de São Paulo

Leilão será realizado no próximo dia 18, na B3. Congonhas e Campo de Marte estão na lista dos 15 terminais aéreos que serão ofertados à iniciativa privada

Luiz Fara Monteiro|Do R7

Campo de Marte
Campo de Marte Campo de Marte

Dois terminais aéreos de São Paulo integram a sétima rodada de concessões aeroportuárias do Governo Federal. O leilão será realizado na próxima quinta-feira (18), em sessão pública na B3, na capital paulista. Congonhas e Campo de Marte serão ofertados à iniciativa privada com mais 13 aeroportos, de outros cinco estados, divididos em três lotes.

A expectativa do Ministério da Infraestrutura é que os vencedores do certame invistam pelo menos R$ 7,3 bilhões na modernização dos 15 terminais ao longo dos 30 anos de concessão.

Congonhas está no bloco SP-MS-PA-MG, formado por 11 aeroportos no total, somando R$ R$ 5,8 bilhões em investimentos previstos. O aeroporto paulista é o com maior projeção de investimentos do lote e de toda a sétima rodada: R$ 3,3 bilhão. Já no Campo de Marte, que integra o bloco da Aviação Geral com o aeroporto de Jacarepaguá (RJ), a previsão de investimentos é de R$ 323,8 milhões.

Conforme o edital do processo de concessão, quem arrematar o lote SP-MS-PA-MG terá 60 meses para concluir a primeira fase de intervenções obrigatórias para elevar os padrões operacionais e de serviços de todo o lote (fase 1B); para os demais blocos, o prazo é de 36 meses.

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Nos últimos três anos e meio, o Governo Federal, por meio da atual operadora, a Infraero, realizou série de intervenções em todos os aeroportos da sétima rodada. No Campo de Marte, o investimento foi em torno de R$ 1,3 milhão e possibilitou modernização de equipamentos voltados à segurança operacional, renovação de faixas de pista e do sistema de ar-condicionado, entre outros. Em Congonhas, as melhorias somaram R$ 240 milhões e incluíram reforma e ampliação de salas de embarque e terminais de passageiros, além da recuperação das pistas de pouso e decolagem.

A obra mais importante foi a instalação do sistema Emas em duas cabeceiras da pista principal. Congonhas é o primeiro aeroporto da América Latina com a tecnologia de desaceleração automática de aeronaves que ultrapassem o limite final da pista.

Nesta semana, o terminal paulista assumiu posição de destaque internacional mais uma vez ao formar com o Santos Dumont (RJ) a primeira ponte aérea do mundo com sistema biométrico instalado de ponta a ponta (do check-in ao embarque). A novidade já está em funcionamento: até o dia 25, passageiros de todos os voos domésticos que partam de Congonhas poderão optar pelo procedimento biométrico, que é opcional.

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