Há exatos 2 anos, publiquei aqui no R7 a avaliação da Tiger 1200 sob o título "Inglaterra ataca Alemanha: andamos e testamos a nova Triumph Explorer 1200 Xcx". De lá para cá, a marca inglesa mudou o nome para Tiger 1200 e daquele modelo para este, mudou pouca coisa, a eletrônica foi aprimorada e a maior mudança foi o painel, agora TFT. Dinamicamente continua na mão, excelente freios, confortável para piloto e garupa, excelente ergonomia e quando a mão direita alivia é econômica. Para sair um pouco da mesmice e na impossibilidade de ficar mais tempo com a máquina e colocá-la em ambientes nada usuais para 99% de seus proprietários, busquei a colaboração do amigo Fernando Moreno Del Debbio, advogado, motociclista, avô de um menino lindo que tem um nome especial para poucos terráquios. O convite para Fernando não é só porque ele tem uma Tiger 1200XCa (que difere um pouco da XCx que avaliei que oferece escapamento Arrow, aquecimento de bancos, faróis auxiliáres dentre outros mimos), mas porque ele é o que considero como demonstração de superação como motociclista. Não é daqueles que começou cedo, participou de corridas...muito pelo contrário, se dedicou a carreira profissional e começou, no motociclismo, tarde, se é que seja correto tal afirmação, porque nunca é tarde para se dedicar a alguma coisa. Lembro em um curso de pilotagem que participei, onde um senhor estava desanimado por não conseguir fazer exercícios, por se achar velho para iniciar no motociclismo e quando voltamos para São Paulo, paramos para tomar café e conversamos muito sobre desenvolver habilidade, andar equipado, segurança viária para moto e não desistir do sonho de viajar de moto. Se no passado recente me faltava um exemplo para dar a alguém que começa no motociclismo, hoje ficou fácil com a história desse sujeito que, sem qualquer bajulação, é sim uma referência há muitos que tem receio de começar no motociclismo e viajar depois dos 40 ou 45 anos de idade. Como sempre falo nos cursos que ministro, não se deslumbre por esse ou aquele instrutor, motociclista ou piloto, ele só teve mais tempo que você para desenvolver habilidade e tenha certeza que você pode fazer melhor. Assim, passo as palavras ao Fernado que fala demais, mas, o objetivo aqui é passar um feedback fiel da Tiger 1200 e responder centenas de perguntas quanto as suas aptidões no on e off road. Vale ler seu livro que já falei dele por aqui. "Em meados de 2016 comprei minha primeira motocicleta Triumph — uma Explorer 1.200 XCa — e com ela viajei pelo Brasil e América do sul. Aliás ela, que batizei de Lady Sybil, foi uma das personagens principais do meu primeiro livro: "Estradas e histórias – as sensações e um Brasil que só um viajante motociclista consegue experimentar". Nesta expedição, entre final de 2016 e início de 2017, viajei pelo Sudeste, Centro-oeste, Norte e Nordeste do Brasil. No ano seguinte, com a mesma motocicleta, saindo de São Paulo e, subindo pelo Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, cruzei Rondônia, percorri o Amazonas e passei pelo Acre para, assim, ingressar na América do Sul pelo Peru, indo conhecer os caminhos da Bolívia, Chile, Argentina, Uruguai e Paraguai. Depois de mais umas e outras viagens, decidi vender a moto, que já estava com seus 40.000 quilômetros e, pela experiência tão positiva que havia tido com ela, comprei outra, da mesma marca e modelo, mas agora ano 2018, que vinha com algumas inovações na tecnologia, funcionalidade e beleza. Com esta nova moto, em questão de um ano, além de viajar até Ushuaia, percorrendo as maravilhosas estradas do sudeste e sul do Brasil e da América, também cruzei as piores rodovias brasileiras como, por exemplo, a Estrada Fantasma — BR-319, —, os longos e lindos trechos de terra pela Transamazônica — BR-230 —, a BR-156, em seu péssimo segmento de chão próximo ao Oiapoque e a BR-364, no Acre, com suas crateras lunares. Enfim, com elas viajei por todos estados brasileiros, sem qualquer exceção e, e por quase toda américa do sul e, assim, posso dizer que conheço muito bem esta motocicleta e, ainda, que ela passou em todos os testes, com louvor. Depois de viajar mais de 70.000 quilômetros com estas duas Triumphs, fui convidado pelo meu amigo, o jornalista André, para passar, aqui, minha opinião sobre este modelo específico. Para me desincumbir desta honrosa missão, que não permitia que me alongasse muito, decidi apenas relatar as impressões e sensações que tive no pior trecho percorrido por mim recentemente, que foi a emblemática e dramática Estrada Fantasma, ou seja, a BR-319, que liga Porto Velho-RO a Manaus-AM, pois, falar sobre o excelente comportamento desta moto nas maravilhosas estradas paulistas, no meu entender, nada acrescentaria ao leitores. Pois bem, então vamos lá: Quando, em meados deste ano, avisei alguns amigos que desejava percorrer a BR-319 (Rodovia Fantasma) e a Transamazônica(BR 230), pilotando minha Triumph Explorer 1.200 XCa, quase fui interditado. Todos, à exceção dos que só pensaram e ficaram em silêncio — entre estes, o próprio André —, diziam que esta não era a moto certa para viajar sozinho por aquela péssima e longa estrada. Falavam que eu deveria ir com uma moto menor, mais leve, preferencialmente sem garupa, com pouquíssima bagagem e, mais que isso, deveria convidar outro piloto para ir comigo. Mas, teimoso que sou, fiz um detalhado e cuidadoso planejamento e fui com ela mesmo, sem companheiros, apenas com a Analice, minha namorada aventureira na garupa e, bagagem a dar com pau. Será que havia feito a escolha certa? Quem estaria com razão? Meus amigos, ou eu? Bem, vamos ver... Para falar sobre peso excessivo e a bagagem, vale destacar, inicialmente, que há algum tempo, deixei de usar a palavra aventura para qualificar minhas viagens longas. Prefiro expedição... Jogo de palavras? Não é não... Isso tem consequências práticas. Aventura me soa como algo feito “na bossa”, sem planejamento, sem previsão das eventuais dificuldades que poderia enfrentar, sem levar produtos e equipamentos que possam ajudar a resolver problemas e sem "plano B". Expedição envolve planejamento e planejamento é prever as contingências e, contingência, significa se perguntar, antes da partida: - e se, e se, e se???? - E se a luva rasgar? - E se não tiver postos de gasolina? - E se o pneu furar no meio do nada? - E se não der para cruzar a BR 319 em um dia? Onde vamos dormir, o que iremos comer e beber? E o preço desta tentativa de prever soluções para as eventualidades se concretiza em peso extra na moto: caixa de ferramentas, compressor de ar, galões de gasolina, barraca, saco de dormir, água, comida e tudo o mais que os tais “e se? e se?” aventarem. Assim, e pelos meus cálculos, partindo do peso seco original — 242 kg — e acrescidos os ocupantes e as tais bagagens, estimo que estava ali, no meio do nada, pilotando por uma estrada em péssimas condições e arrastando algo em torno de meia tonelada. Mas, com toda segurança, agora posso dizer: mesmo nestas condições, com este sobrepeso, Lady Sybil se comportou de maneira sensacional. Toda a tecnologia embarcada fez muita diferença para compensar isso. A capacidade da moto manter seu nivelamento, por conta da atuação da suspensão ativa, impressiona. Mesmo com tanta bagagem pendurada na parte traseira, a moto fica nivelada, o que ajuda muito na estabilidade e na condução, pois ela não perde a aderência da roda dianteira. Só na BR-319, foram 600 quilômetros, em quase 19 horas de pilotagem contínua, por uma estrada cortada por incontáveis obstáculos, como pontes precárias de madeira, buracos de todos tamanhos, solo instável, arenoso, pedregoso, totalmente assoreado, com trechos cobertos de lama e muita poeira que, quando era ultrapassado por outros veículos, obstruía totalmente a visão. Foi uma luta! Mas, ao final, vencemos a guerra contra esta Rodovia Fantasma, sem qualquer dúvida, a pior do Brasil e, quem sabe, uma das piores do mundo e, por questão de justiça, não posso deixar de creditar à Lady Sybil sua parte neste mérito. 701 quilômetros. 701 mil batalhas, uma a cada longo metro percorrido. No placar final, perdemos 2 batalhas e vencemos as demais 699 e, portanto, a guerra... Logo no início, ao chegar ao povoado de Vila Realidade, uma poça de lama nos jogou no chão. Por sorte, na frente de um bar, cujos frequentadores nos ajudaram a colocar a Lady Sybil II em pé, novamente. Talvez, esta primeira batalha perdida fosse uma mensagem, cifrada, para fugirmos dali, enquanto fosse possível. Mas não fugimos... Sem nenhum dano à moto e nem a nós, seguimos viagem. Os protetores de motor e guidão, bem assim, os suportes dos baús laterais, suportaram o impacto heroicamente. Começava ali nossa saga, nosso desafio. O maior da minha vida, dos meus 60 anos, completados um dia antes. E, posso dizer com segurança, da Analice também. E, se ali acima prestei homenagens à Lady Sybil, não poderia deixar de abrir parênteses, aqui, para fazer o mesmo em relação à Analice que, com seu apoio incondicional a esta minha ideia insana, foi um fator preponderante para o sucesso da viagem, como um todo. Sem seu incentivo, companhia e ajuda nos preparativos, talvez o projeto não saísse do papel. Embora em péssimo estado — e coloca péssimo nesta afirmação —, a paisagem da rodovia é linda. Estava diante de uma oportunidade ímpar de ficar em contato com a natureza, de sentir a viagem em detalhes, enfim, de ter uma comunhão que só uma moto consegue proporcionar. Os motociclistas experimentam tais sensações, o tempo todo. O calor está pelo caminho, à flor da pele, entra pelas narinas a cada inspiração e pelas frestas das roupas. O vento vai lambendo as gotas de suor que escorrem pelo corpo, para fazê-las evaporarem, causando um refrescante alívio e uma perfeita interação entre o que se vê e aquilo que se sente. De moto se entende a sutil diferença entre participar de alguma atividade e estar inserido nela. O pior trecho da BR-319 é o que se inicia a uns 150 quilômetros depois de Humaitá, AM, no povoado de Vila Realidade, e segue pelos seus próximos 80 quilômetros. É punk. Uma mistura de asfalto velho com terra nova, buracos sem fim com lombadas de areia, poeira e lama, formando um cenário que parece que a rodovia foi atingida por um ataque aéreo. Uma zona de guerra... Um tremendo desafio para mim, para Analice e para Lady Sybil II, onde, conforme comentarei na sequência, esta última fez toda diferença. Nestes locais, Lady Sybil mostrou que é perfeitamente adequada para viagens deste naipe. Se adaptou totalmente à estrada de terra. Permitindo a mudança rápida de direção, com o objetivo de desviar dos infinitos buracos, também absorvia muito bem as imperfeições do caminho, sacrificando muito pouco os ocupantes e, por isso, transmitia segurança nas acelerações e frenagens. Aliás, foi esta segurança transmitida que me levou a derrubá-la mais lá para frente. Bom, vou contar isso depois. Do meio para a frente deste trecho de 470 quilômetros de terra, comecei a pensar que aqueles meus amigos, que diziam que eu havia escolhido a motocicleta errada, estavam equivocados. Mas, ainda faltava um bom trajeto para percorrer e, portanto, para conseguir concluir definitivamente. Com certeza, nos 1.400 quilômetros de terra que cruzei, ao longo de toda expedição, uma moto mais leve talvez trouxesse algumas facilidades no manejo, mas, aquela minha moto robusta, com seu comportamento tão equilibrado, nos dava mais conforto, permitia levar as muitas bagagens melhor acomodadas e, com toda sua tecnologia, facilitava a pilotagem e dava mais segurança frente às dificuldades inerentes ao off road. Mas, é evidente que não escolhi a Triumph Tiger 1200 somente pensando nos trechos de terra, pois eles representavam menos de 10% de tudo que haveria de percorrer. Esta viagem somou, no total, quase 20.000 quilômetros, contados o asfalto, a terra e até navegações por onde não existiam estradas. Por isso, tive que escolher uma motocicleta que se adequasse a todo tipo de caminho, o que, aliás, é uma das definições de motos da categoria Big Trail. Até a escolha dos pneus foi feita de olhos nisso. Optei por substituir os pneus originais pelo Pirelli Scorpion Rally STR, que, segundo especificações, têm vocação 50% para terra e 50% para asfalto. Um pneu excelente mas que não durou muito, pois, depois de 11.000 km percorridos, já tive que substituí-los, mas, sem reclamar, afinal, cumpriram sua missão. Por serem bem macios, se de um lado oferecem uma grande aderência, de outra banda, gastam mais rapidamente. Foi um rolê sensacional. A mata fechada, os rios e, principalmente, os igarapés, eram de encher os olhos. Uma vista apreciada por poucos, ao vivo, a sensação de ser um aventureiro, coisas que nunca mais serão esquecida por nós. Confesso que, algumas vezes, me arrependi de ter inventado aquela insanidade, principalmente durante os inúmeros trechos mais complicados que pareciam intermináveis, mas, todas as agruras, dificuldades e obstáculos superados deixaram um sentimento de superação, de ir além dos limites, que, ao final de tudo, depois de assentada a poeira, foi muito gratificante. Seguimos, pilotando, fotografando, filmando e, principalmente, gravando na memória cada momento e paisagem. Ao final da tarde, já havíamos rodado uns 400 quilômetros e, por conta do comportamento estável da moto, e da experiência adquirida ao longo deste trajeto, já pilotava mais descontraidamente, me sentindo um verdadeiro piloto de rally. Fora aquele primeiro tombo, de manhazinha, e um outro momento em que, por conta de um grande buraco que surgiu ao final de uma daquelas pontes de madeira quando, literalmente, levantei as duas rodas da moto do chão e, com o impacto da aterrisagem entortei o suporte do baú traseira, eu seguia bem. Era sobre isso que me referi acima, quando comentei sobre os riscos de me sentir seguro. Hoje entendo que o fato de ter baixado a guarda, pelo excesso de confiança adquirida e de segurança que a moto transmitia, permitiu que eu tomasse um direto de esquerda, bem na ponta do queixo. A poucos quilômetros do destino final, uns 200 km de Manaus, por volta das 17:30h, a lama apareceu sem eu perceber, e tomei outro tombo. Nova batalha perdida e, nela, o suporte traseiro da moto, onde estava fixado o top case. Se eu estivesse mais atento, mais concentrado, me sentindo menos seguro, com toda certeza, o tombo seria evitado. Lembrei de um ensinamento ministrado nos cursos de pilotagem defensiva que diz que muitos acidentes ocorrem perto de casa, perto do destino final, exatamente pela queda da atenção em decorrência de já estarmos quase lá. E, ali estávamos nós. O baú traseiro no chão, sem poder carregar parte da bagagem a partir de então, e nós dois caídos também. A Analice, em um local mais macio. Bem em cima de mim. Literalmente, ela tombou totalmente sobre meu corpo estendido na rodovia. Que pontaria dela.... Bem ali, onde o piloto chora e a mãe não ouve... Em um lugar deserto e num horário em que só cruzávamos com um carro, eventualmente, a cada uma ou duas horas, ou nem isso a partir daquele horário. Quem nos ajudaria ali? Como resolver a questão de toda aquela bagagem que não tínhamos mais como transportar? Ambos bem, apenas a Analice com uma leve dor nas costelas que, depois viemos a saber que era só muscular e nem tinha origem nesta queda, mas sim, naquela primeira, logo pela manhã, e eu, com minhas hérnias de disco me relembrando de suas existências. A moto, tanto percorrendo a estrada, chacoalhando e pulando o tempo todo, como depois deste segundo tombo, se mostrou robusta, muito resistente para trajetos deste tipo. Somente ocorreu a quebra do suporte do baú traseiro que eu, particularmente, não atribuo à falta de rigidez do material, mas sim, ao tranco no último tombo que, por sua vez, foi potencializado por aquele excesso de peso do baú e, também, pelas consequências daquele impacto na aterrisagem, durante minha precária exibição freestyle ao decolar daquela ponte. O breu chegou rápido, não passava ninguém, e nós, meio atordoados, sem saber como agir. Lembramos das onças... Depois de um tempo, quando achávamos que não viria nenhum socorro, e eu já havia decidido que iria esconder toda a bagagem no mato, marcar o local no GPS e ir buscar depois, recebemos a ajuda inesperada de um casal que passava pela estrada, em uma caminhonete cabine dupla. Eles nos ajudaram a levantar a moto e nos escoltaram até um local onde já não havia barro, carregando todas nossas bagagens na caçamba e a Analice no banco traseiro, para facilitar minha desengonçada pilotagem naquela lama e escuridão, me permitindo sair dali. Quando a lama terminou, recolocamos os baús laterais na moto, acomodamos algumas coisas essenciais que estavam no baú traseiro em uma mochila, a Analice subiu com ela na moto novamente, e seguimos para o norte, com sentido a Manaus, ao passo que nossos amigos voltaram ao seu trajeto original, para o sul. Era um policial aposentado da Polícia Militar de Roraima — Cel. Jurandir Caetano e sua esposa, a Renata. Quanta atenção e cuidado para conosco. Tendo em vista que, com a quebra do suporte, não tínhamos mais como colocar o baú traseiro na moto, nossos novos amigos levaram tudo com eles. Estavam indo para o sul, e passariam por São Paulo. Há poucos dias, passados 40 dias do acidente, fomos encontra-los em Presidente Prudente, SP, para pegar tudo de volta, para agradecer novamente a grande ajuda, e para contar o restante de nossas aventuras pelo Brasil. E assim seguimos, Analice, Lady Sybil e eu, até o município de Careiro Castanho, ainda com muita terra e escuridão pelo caminho, onde, já de madrugada, depois de 19h pilotando e administrando perrengues, encontramos um bom hotel e deitamos, desmaiando de cansaço. Com o passar dos tempos, esquecemos as situações ruins e, então, ficou uma sensação indescritível de empoderamento, que nos fez sentir capazes de realizar algo que, durante boa parte do trecho, sentíamos estar muito acima das nossas forças e capacidades. Uma longa história para uma pequena matéria que, a bem da verdade, deveria ter sido focada mais nas qualidades da moto que nestas aventuras propriamente ditas. Mas, foi a maneira que encontrei para comentar alguns detalhes da motocicleta, de uma maneira mais pragmática e, como conclusão, responder àquela pergunta inicial: sim, acertei na escolha da moto. Meus amigos estavam errados... Triumph Tiger 1.200 XCa, uma motocicleta sensacional, que, além de potente e vistosa, tem moderna tecnologia embarcada e é confortável, segura, confiável e deliciosa de pilotar. Enfim, uma moto para ir a qualquer lugar e fazer todos os tipos de viagens, notadamente estas em que não se sabe, exatamente, o tipo de dificuldades que iremos enfrentar."Empatia e Pós-Vendas Uma história que o Fernando esqueceu de narrar e que fui a sua página no Facebook para trazer aqui, para mostrar como é importante a empatia de um concessionário ou de uma marca: "Dias antes de sair em viagem tive um pequeno acidente, que detonou toda parte dianteira da Lady Sybil. Diversas peças precisariam ser trocadas e, como costuma acontecer, nada no estoque da concessionária Triumph. A equipe da Triple - Henrique, Diogo e Alan - me atendeu em tempo record, acelerando o processo e, até, cedendo, peças retiradas de uma moto nova que estava no estoque de venda. Na data que eu disse que precisava, a moto foi entregue, consertada e lavada. Agora, no início da viajem, mais um problema... Queimou todo conjunto óptico e fiquei sem faróis, alto e baixo, e sem lanterna. Sem possibilidade de seguir assim, de noite, por motivos óbvios e, de dia, por conta da obrigatoriedade de trafegar com faróis acesos. Fiz uma mudança de planejamento e vim bater na porta da Triumph de Cuiabá. Mais uma vez, atendimento sensacional. O Jader fez o processo da garantia em tempo recorde e, depois de aprovado, o Alison, gerente da oficina, tirou o farol de uma moto do estoque de vendas, também, e consertou a Lady Sybil II em pouco tempo." Termino esta matéria como a de 2018: moto se vende na oficina. Se o pós-vendas tem diferencial e o produto é confiável somado ao intenso trabalho de proporcionar uma nova experiência ao cliente com clínicas de pilotagem e viagens, bem como, ações institucionais, eis a resposta do porque a Triumph tanto cresce no Brasil. e hoje é o maior mercado do mundo da linha off road com a Tiger 800. Que assim continue.