Peguei seguro-desemprego em junho: recebo o coronavoucher?
Leitor escreveu para a coluna contando que recebeu o pagamento do seguro em junho, e fez o pedido do auxílio com medo de ficar sem renda
O que é que eu faço Sophia|Do R7 e Sophia Camargo
Quem recebeu a última parcela do seguro-desemprego em junho e fez o pedido para receber o auxílio emergencial até o dia 2 de julho tem direito a receber duas parcelas do auxílio emergencial, informou a Caixa.
Essa é a resposta para a pergunta do leitor que escreveu para a coluna informando que recebeu o pagamento do seguro-desemprego em junho, mas sabendo que ficaria desempregado e sem renda logo em seguida, fez o pedido do auxílio emergencial antes do dia 2 de julho.
"Sobre o cidadão que recebeu a última parcela do seguro-desemprego em junho, após cumprir todos os requisitos da lei, ele receberá as parcelas de julho e de agosto", respondeu, em nota, a assessoria.
Como ele fez esse pedido antes do prazo, tem chance de receber duas parcelas do auxílio, se cumprir todos os requisitos. As parcelas são pagas conforme os calendários divulgados pela Caixa.
Quem não fez o pedido do auxílio emergencial até o dia 2 de julho não pode mais pedir nada.
Leia mais: Entenda se ainda é possível começar a receber o auxílio emergencial
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E os aprovados de julho que não estavam recebendo seguro-desemprego?
Quem não estava recebendo seguro-desemprego e for aprovado agora para receber o auxílio emergencial terá direito a receber todas as cinco parcelas, independentemente da data da aprovação.
E se o benefício for negado?
Nesse caso, se entender que tem direito e houve alguma avaliação errada, é possível fazer uma contestação.
Veja aqui o passo a passo para fazer a contestação do auxílio.
Se depois de fazer a contestação ainda tiver o benefício negado, mas entender que preenche os requisitos, pode procurar a ajuda da Defensoria Pública da União.
Veja como pedir a ajuda da DPU.
O auxílio emergencial é um benefício no valor de R$ 600 (que pode chegar a R$ 1.200) destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados, e tem por objetivo fornecer proteção emergencial no período de enfrentamento à crise causada pela pandemia do coronavírus.
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