Justiça marca júri do ex-vereador Jairinho e de Monique Medeiros
Após cinco anos, acusados de matar o menino Henry Borel vão a júri popular no dia 23 de março de 2026

O julgamento dos dois acusados pela morte do menino Henry Borel será realizado cinco anos após o crime. A Justiça do Rio marcou a sessão do Tribunal do Júri para 23 de março de 2026, às 9h. A decisão é da juíza Elizabeth Machado Louro, que também determinou a intimação das partes e das testemunhas.
Henry Borel Medeiros tinha 4 anos e vivia com a mãe, Monique Medeiros, e o então padrasto, o ex-vereador Jairinho, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Descrito por familiares como um menino alegre e carinhoso, Henry estudava em uma escola particular da região e levava uma rotina típica para uma criança da idade dele.
O menino morreu em 8 de março de 2021.
Para a polícia e para a perícia, as circunstâncias da morte são incompatíveis com acidente doméstico, versão apresentada por Jairinho.
Em entrevista exclusiva ao Doc Investigação, Jairinho negou o crime. Ele afirmou que Monique encontrou o menino caído no chão do quarto e o acordou em seguida. O ex-vereador sustenta que o menino caiu da cama e que morreu durante as manobras de ressuscitação feitas no hospital pela equipe médica.
Monique, por sua vez, nega e aponta Jairinho como o responsável pela morte do filho:
“O Jairo enganou todo mundo. O Jairo é um monstro, e este sim merece o desprezo da população. Ele merece apodrecer dentro daquela cadeia. Ele merece — e vai — apodrecer na prisão. Eu prefiro estar presa do que ele estar solto. Para mim, a cadeia não é nada, mas quero que ele viva o inferno todos os dias. É isso que desejo para ele.”
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