Polícia descobre bala de goma com LSD líquido vendida para público rico de SP
Traficantes usavam perfis privados para comercializar a droga pelas redes sociais
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Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Uma operação policial comandada pela DISE (Delegacia de Investigação Sobre Entorpecentes) de Santo André, na Grande São Paulo, terminou com a prisão de uma mulher e a apreensão de grande quantidade de drogas que era vendida pelas redes sociais.
As contas tinham centenas de seguidores. Eram, na verdade, usuários de drogas em busca de uma compra rápida e personalizada. Bastava um chamado por mensagem no perfil e a famosa bala açucarada chegava para o cliente. Uma embalagem perfeita para esconder um potente alucinógeno: LSD líquido, uma droga que altera a percepção e pode provocar distorções visuais e auditivas.
Os anúncios nas redes ofereciam cardápio, tabela de preços e até mesmo “produtos premium”.
Segundo os investigadores, a venda era direcionada a um público específico e contava com “drogas personalizadas”. A maconha -chamada pelos traficantes de “gourmet”- tinha concentração mais alta de THC.

A quadrilha vendia também ketamina, uma droga de uso médico e veterinário que provoca alucinações e a sensação de estar fora do próprio corpo. Uma substância pesada proibida pra uso recreativo, que pode levar rapidamente o usuário à morte.
O grupo abastecia usuários de alto poder aquisitivo de São Paulo. As entregas eram feitas por motoboy. Os clientes recebiam a droga em mãos, com pagamento via Pix.
De acordo com a investigação, o grupo mantinha o e-commerce de drogas ativo há mais de dois anos. A polícia já identificou outros traficantes e novos mandados de prisão podem ser cumpridos nos próximos dias.
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