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Quarta Instância

Membros do Judiciário e do MP consideram ‘acertada’ decisão sobre ampliação do foro

Quarta Instância|Gabriela CoelhoOpens in new window e Clébio Cavagnolle

STF volta a julgar nesta sexta-feira validade da revista íntima em presídios Fellipe Sampaio/SCO/STF - 22/02/2021

Integrantes do Ministério Público e do Judiciários ouvidos pelo Blog consideram “acertada” a decisão do Supremo Tribunal Federal de formar maioria para ampliar a regra do foro privilegiado para julgar políticos no tribunal. O julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro André Mendonça e ainda não tem data para retomar a votação.

Apesar da comemoração, pode haver ainda um pedido de destaque, que é quando os ministros enviam o caso para o plenário físico e o julgamento é retomado. O foro privilegiado é um mecanismo jurídico que garante a determinadas autoridades públicas o direito de serem julgadas por crimes comuns apenas por tribunais superiores.

O ministro Luís Roberto Barroso concordou com o argumento do relator, ministro Gilmar Mendes, de que o envio do caso para outra instância quando o mandato se encerra produz prejuízos. “Esse ‘sobe-e-desce’ processual produzia evidente prejuízo para o encerramento das investigações, afetando a eficácia e a credibilidade do sistema penal. Alimentava, ademais, a tentação permanente de manipulação da jurisdição pelos réus”, afirmou.

Ainda faltam votar Cármen Lúcia, Edson Fachin, Luiz Fux e Nunes Marques. No julgamento virtual, não há discussão. Os ministros votam por meio do sistema eletrônico da Corte. Se houver um pedido de vista, a sessão é suspensa. Quando ocorre um pedido de destaque, o julgamento é reiniciado no plenário físico.

A proposta de alteração na regra está sendo discutida em dois processos no Supremo. O ministro Gilmar Mendes é o relator das duas ações. Na primeira, os ministros analisam um habeas corpus apresentado pelo senador Zequinha Marinho (Podemos-PA), que pede para enviar ao STF uma denúncia contra ele, que foi apresentada à Justiça Federal. O outro processo é um inquérito que investiga a ex-senadora Rose de Freitas (MDB-ES) por suposta corrupção passiva, fraude em licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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