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Supremo abre edital de R$ 3,7 milhões para evitar ataques de hacker ao sistema

De acordo com informações da Corte, o momento mais crítico para a segurança cibernética do tribunal ocorreu em abril de 2021

Quarta Instância|Gabriela Coelho e Clébio Cavagnolle

Supremo abre edital de R$ 3 milhões para evitar hacker
Supremo abre edital de R$ 3 milhões para evitar hacker Supremo abre edital de R$ 3 milhões para evitar hacker (Marcos Oliveira/Agência Senado)

O Supremo Tribunal Federal abriu edital para contratar empresa no valor de R$ 3,7 milhões para fornecimento de solução de detecção e resposta estendida a incidentes de segurança cibernética, serviços de monitoramento, prevenção, detecção e resposta a ameaças de nova geração, ou seja, se proteger de ataques hackers.

Em nota, a Corte respondeu que já utiliza a solução de segurança do tipo XDR (sigla para detecção e resposta estendida). No entanto, o contrato atual encerrará em fevereiro de 2024.

“Como não pode ser renovado, o Supremo realiza nova licitação. Esse tipo de solução é amplamente utilizada por empresas e órgãos públicos em geral. Trata-se de uma evolução dos antigos softwares antivírus. Ela protege “endpoints”, ou seja, computadores, notebooks, servidores, dentre outros. É capaz de combinar prevenção, detecção, investigação de ameaças, além de contribuir para aumentar a segurança cibernética do STF”, disse o STF em nota.

Em 2022, o STF identificou e conteve 2.434.627 ataques ao ambiente tecnológico da Corte. A maior parte dos ataques chegou perto de conseguir o objetivo e foi definida como crítica pelas equipes de segurança da informação do tribunal.

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O órgão interno que cuida da segurança cibernética conseguiu conter todas as ameaças. Caso um hacker consiga efetivar um ataque, o Supremo tem um plano específico de combate, algo que envolve até mesmo investidas com maior potencial de dano. Simulações para analisar todos os cenários de ataques são feitas com frequência, e providências são tomadas constantemente para minimizar as fragilidades.

De acordo com informações da Corte, o momento mais crítico para a segurança cibernética do tribunal ocorreu em abril de 2021, quando criminosos virtuais realizaram um ataque de negação de serviço contra o portal da instituição. Nesse tipo de ataque, diversas máquinas infectadas com vírus são programadas para enviar dados ao mesmo tempo para os servidores que sustentam o site, gerando a queda da página.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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