Ex-ministra, Ana Moser é reconduzida a conselho do governo; remuneração pode chegar a R$ 28 mil por mês
Demitida por Lula em 2023 para acomodar André Fufuca, ministro do Centrão, Moser é mantida em função
R7 Planalto|Do R7, em Brasília
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O governo federal decidiu reconduzir a ex-ministra do Esporte Ana Moser ao cargo de membro titular do Sesc (Conselho Fiscal do Serviço Social do Comércio), como representante do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A medida foi publicada nesta terça-feira (7) no Diário Oficial da União e assinada pelo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz.
No conselho, Ana Moser pode receber cerca de R$ 4.000 por cada reunião que participar. Segundo o Sesc, o Conselho Fiscal pode se reunir até seis vezes por mês, o que garantiria um salário de R$ 28 mil para a ex-ministra.
Ana Moser foi titular do Esporte entre janeiro e setembro de 2023, quando deixou o cargo e foi substituída por André Fufuca, atual ministro do Centrão que agora pode deixar o governo Lula (entenda mais abaixo).
No mesmo ano, em novembro, Ana Moser chegou a ser nomeada para o cargo de membro titular do Conselho Fiscal.
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Entenda
Na prática, o Conselho é responsável por fiscalizar e examinar a prestação de contas da entidade, além de fazer proposições caso sejam identificadas irregularidades.
O colegiado é formado por dois representantes do comércio eleitos pela Confederação Nacional do Comércio; um representante do Ministério do Trabalho e Emprego; um representante do Ministério do Planejamento; um representante do INSS; um representante do Ministério do Desenvolvimento Social e um representante dos trabalhadores, indicado pelas centrais sindicais que atenderem aos critérios estabelecidos pelo Ministério do Trabalho. Cada cargo tem um suplente.
Fufuca na berlinda
Nesta segunda-feira (6), um novo posicionamento do ministro do Esporte, André Fufuca, jogou mais incerteza sobre o futuro dele na Esplanada dos Ministérios.
Em agenda ao lado de Lula, ele declarou que apoiará o presidente nas eleições de 2026, mesmo após o partido dele, o PP, ter dado um ultimato para que ele entregue o cargo no governo federal.
Em setembro, a cúpula da legenda determinou que Fufuca deveria deixar o ministério, sob pena de sofrer punições internas caso descumpra a orientação, incluindo a possibilidade de expulsão. Segundo a ordem do PP, o ministro tem até esta terça-feira (7) para se demitir do posto.
Durante evento ao lado de Lula no Maranhão, Fufuca reconheceu ter cometido um erro nas eleições de 2022, quando apoiou o então presidente Jair Bolsonaro.
“Eu queria lhe dizer, presidente, que o importante não é justificar o erro. O importante é evitar que ele se repita. Em 2022, eu cometi um erro, mas agora em 2026, pode ser que o meu corpo esteja amarrado, mas a minha alma, o meu coração e a minha força de vontade estarão livres para brigar e ajudar Luiz Inácio Lula da Silva a ser presidente do Brasil”, afirmou.
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