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Acusado de matar Marielle é indiciado por tráfico de armas

Segundo a Polícia Civil, o ex-PM Ronnie Lessa e sua filha importavam peças de armas da China para serem montadas no Brasil desde 2014

Rio de Janeiro|Lucas Ferreira, do R7*

Ronnie Lessa está preso há mais de um ano
Ronnie Lessa está preso há mais de um ano Ronnie Lessa está preso há mais de um ano

A Polícia Civil divulgou nesta segunda-feira (13) que o ex-policial militar Ronnie Lessa e sua filha foram indiciados pelo crime de tráfico internacional de armas. De acordo com as investigações, o suspeito importava peças de armamentos da China e montava os equipamentos no Brasil desde 2014.

Segundo o delegado da Desarme (Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos), Marcus Amim, Ronnie não trazia as peças diretamente para o Brasil. Antes, o suspeito importava os fragmentos dos armamentos para os Estados Unidos, onde sua filha mora.

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Nos EUA, a filha de Ronnie era responsável por modificar a embalagem original do produto e exportava as peças com o título de “peças de metal” para enganar a fiscalização aeroportuária, facilitando a entrada do material no Brasil.

Ainda segundo o delegado da Desarme, essas armas eram vendidas para grupos com envolvimento no tráfico de drogas do Rio de Janeiro, além de milicianos. A nota da Polícia Civil não específica se uma dessas armas pode ter sido usada no assassinato da Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

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Apreensão de peças para fuzil

Em 12 de março de 2019, mesmo dia em que Ronnie Lessa e Elcio Vieira de Queiroz foram presos suspeitos de executarem Mareille e Anderson, a Polícia Civil encontrou peças de armas que montariam 117 fuzis, no Méier, zona norte do Rio.

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O material foi encontrado na casa de um amigo de infância de Ronnie, que afirmava guardar as caixas sem saber o conteúdo das embalagens. Outras 60 peças de montagem de armas e mais R$ 100 mil foram encontrados no local.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Paulo Guilherme

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