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Casos de chikungunya praticamente triplicam no Estado do RJ

Nos quatro primeiros meses de 2018, foram registrados mais de quatro mil casos, contra 1.585 registros no mesmo período de 2017

Rio de Janeiro|Da Agência Brasil

O número de casos de chikungunya no Estado do Rio de Janeiro praticamente triplicaram no primeiro trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período de 2017. De janeiro a março de 2018, foram registrados 4.262 casos, contra 1.585 registros no primeiro trimestre de 2017. Os números foram divulgados nesta quarta-feira (18) pela SES (Secretaria Estadual de Saúde).

O médico da subsecretaria de Vigilância em Saúde da SES Alexandre Chieppe considerou que o aumento expressivo do número de casos ocorre porque grande parte da população do Estado ainda não foi afetada pelo vírus da chikungunya, tornando as pessoas mais suscetíveis à doença. Segundo ele, é preciso investir em prevenção e em campanhas de esclarecimento, pois o vetor é o mesmo da dengue: o mosquito Aedes aegypti. 

Embora a letalidade de ambas doenças seja considerada baixa, em torno de 1%, Chieppe lembra que a chikungunya apresenta, em cerca de 30% dos infectados, complicações como dores articulares crônicas, que podem se prolongar por semanas, meses e até anos, prejudicando ou mesmo incapacitando a pessoa ao trabalho.

Chieppe lembrou que os sintomas iniciais de dengue e da chikungunya são muito semelhantes, com febre e dores no corpo, e que só um exame de sangue pode indicar, com segurança, o diagnóstico.

— Na dúvida, é recomendado que o tratamento inicial seja o mesmo da dengue.

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