Família diz que motorista ferido em ataques a ônibus, no Rio, teve queimaduras no rosto e no braço
Alexsander Montanheiro, de 53 anos, está internado com quadro de saúde estável no Hospital Pedro II, em Santa Cruz
Rio de Janeiro|Do R7

A família do motorista ferido durante os ataques da milícia contra ônibus, na zona oeste do Rio de Janeiro, disse que a vítima teve ferimentos no lado direito do rosto e do braço.
Alexsander Montanheiro, de 53 anos, está internado com quadro de saúde estável no Hospital Pedro II, em Santa Cruz.
A esposa dele, Iara Costa, contou, em entrevista à Record TV Rio, que o motorista se preparava para ligar o veículo, no ponto final do Largo do Arão, por volta das 17h, quando os criminosos atearam fogo no ônibus.
Segundo a família, Alexsander ainda voltou para buscar uma mochila com documentos e dinheiro do trabalho, mas as chamas consumiram o coletivo.
A irmã disse ter conversado com o condutor e afirmou que ele fica "triste e emocionado" quando lembra de como tudo aconteceu.
Ainda de acordo com parentes, o motorista buscou ajuda sozinho, na segunda (23), e, somente na quarta-feira (25), funcionários da empresa estiveram no hospital.
Ação criminosa ordenada pela milícia
Também na quarta, a PM prendeu mais um envolvido nos ataques a ônibus na zona oeste. O homem era procurado por ter ateado fogo em um coletivo, no bairro do Recreio.
Em outra ação, a polícia prendeu um integrante da milícia de Zinho, acusada de ter ordenado a ação criminosa após a morte do miliciano Faustão, durante uma operação policial.
Faustão era sobrinho de Zinho e o segundo homem na hierarquia do grupo. As autoridades disseram que o criminoso chamado de "senhor da guerra", além de ter sido responsável pela união de milicianos e traficantes, para a formação de narcomilícias.
