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Familiares de primas mortas prestam depoimento no Rio

Pais de Emilly e avós de Rebecca compareceram à delegacia acompanhados do advogado. Ele diz que, segundo testemunhas, tiros partiram da polícia

Rio de Janeiro|Mariene Lino, do R7*, com informações de Monique Bittencourt, da Record TV Rio

Os familiares das primas Emilly e Rebecca, de 4 e 7 anos, mortas a tiros na comunidade Barro Vermelho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, prestaram depoimento na DHBF (Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense), nesta terça-feira (8).

Rebecca e Emilly, mortas enquanto brincavam
Rebecca e Emilly, mortas enquanto brincavam

Os pais de Emilly e os avós de Rebecca compareceram à delegacia acompanhados do advogado Rodrigo Mondego e dos integrantes da Comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

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Mondego reforçou que todas as testemunhas afirmaram que o tiro partiu de policiais militares que se deslocavam para o interior da comunidade.


"Todas as testemunhas são categóricas em dizer que o tiro partiu da direção de onde estava a viatura. Duas conseguem afirmar a localização dela. Só que tem muita gente com medo de falar, e nossa função é acalmá-las", disse.

O advogado também afirmou que está confiante na identificação do autor dos disparos, assim como aconteceu no caso da menina Ágatha Félix, de 8 anos, morta por um tiro que partiu da arma de um policial militar no Complexo do Alemão, zona norte do Rio, em setembro de 2019.


A polícia busca por câmeras de segurança próximas ao local do crime que possam ajudar nas investigações. Também é aguardado o resultado do laudo do IML (Instituto Médico Legal), que vai dizer se há fragmentos de bala nos corpos das vítimas.

Baleadas enquanto brincavam na porta de casa, Emilly foi atingida na cabeça e Rebecca, no abdômen. Elas foram socorridas para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Sarapuí, mas já chegaram sem vida ao local.


A Polícia Militar nega que agentes tenham atirado nas crianças. Em entrevista à Record TV Rio, a porta-voz Gabryela Dantas afirmou que, em depoimento, os cinco policiais disseram que ouviram disparos enquanto se deslocavam para o interior da comunidade.

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Cinco fuzis e cinco pistolas dos PMs foram apreendidas para a realização de confronto balístico.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Odair Braz Jr.

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