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Justiça manda soltar Monique Medeiros, suspeita da morte do filho, Henry Borel

Mulher estava presa desde abril de 2021, quando foi detida com o então companheiro, o ex-vereador Dr. Jairinho

Rio de Janeiro|Do R7, com Dionísio Freitas, da Record TV

Monique Medeiros estava presa desde abril de 2021
Monique Medeiros estava presa desde abril de 2021

A Justiça mandou soltar, nesta sexta-feira (26), a mãe do menino Henry Borel, Monique Medeiros, suspeita de participar do assassinato do menino de 4 anos com o então companheiro, o vereador Dr. Jairinho, no Rio de Janeiro, em março de 2021.

A decisão é do ministro João Otávio de Noronha, da 5ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça), após apreciar um HC (habeas corpus) da defesa de Monique Medeiros protocolado em 1º de julho.

A informação é do repórter Dionísio Freitas, do Cidade Alerta, da Record TVMonique Medeiros foi presa pela primeira vez em abril de 2021, mas já havia deixado a cadeia em abril deste ano.

Segundo o magistrado, estão ausentes fundamentos pertinentes para a manutenção da prisão da suspeita. Por falta de uma justificativa legal, ele decidiu tirar a custódia de prisão para Monique, que pode responder ao processo em liberdade.


A prisão de Dr. Jarinho, porém, foi mantida pelo magistrado. Contra ele, de acordo com Noronha, há indícios diretos da morte do menino Henry Borel. Também preso desde abril do ano passado, Dr. Jairinho foi o primeiro vereador a perder o cargo na história do Rio de Janeiro após decisão foi unânime. Dias antes, o ex-parlamentar teve o registro médico suspenso.

Vaivém na prisão

Garoto Henry Borel foi morto em março de 2021
Garoto Henry Borel foi morto em março de 2021

Presa em abril de 2021, Monique Medeiros já havia saído da cadeia 1 ano depois, em abril deste ano, quando estava encarcerada no presídio de Bangu, no Rio de Janeiro.


A soltura ocorreu após decisão da juíza Elizabeth Louro, do 2º Tribunal do Júri da Capital, que determinou o uso de tornozeleira eletrônica e limitação de contato com familiares e advogados.

Entre as justificativas para atender ao pedido da defesa da mãe de Henry, a magistrada citou a segurança da detenta, que recebeu ameaças na prisão. A defesa também alegou excesso de prazos em razão do adiamento de etapas do processo. 


Porém, no fim de junho de 2022, portanto, menos de três meses depois, Monique voltou para a cadeia. A decisão de mandá-la de volta ao cárcere foi do desembargador Joaquim Domingos de Almeida, que colocou Monique em uma prisão especial onde já está outra autoridade policial recentemente detida. 

Morte de Henry Borel

O garoto Henry Borel morreu no dia 8 de março na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Ele foi levado pela mãe, Monique Medeiros, e pelo padrasto, Dr. Jairinho, até um hospital particular, onde o casal alegou ter encontrado o menino caído no chão no apartamento em que moravam.

O ex-vereador responde por homicídio duplamente qualificado e tortura contra o enteado, assim como Monique. Conforme revelou o laudo do Instituto Médico-Legal, Henry Borel tinha 23 lesões pelo corpo e morreu por hemorragia interna e laceração hepática.

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