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Justiça mantém prisão de namorada do "Dr. Bumbum"

De acordo com as investigações, Renata Fernandes de Cirne era responsável por encontrar clientes e marcar as consultas para Denis Furtado

Rio de Janeiro|Da Agência Brasil

Medicamentos foram encontrados no prédio de Renata
Medicamentos foram encontrados no prédio de Renata

A Justiça manteve a prisão temporária de Renata Fernandes de Cirne, namorada do médico Denis Furtado, mais conhecido como Dr. Bumbum, preso na semana passada e indiciado por homicídio doloso pela morte da bancária Lilian Calixto após procedimento estético realizado na cobertura do profissional, na zona oeste do Rio de Janeiro. A mãe do médico, Maria de Fátima Furtado, também foi presa.

A decisão do juiz Bruno Machado Manfrenatti, da 1ª Vara Criminal da Capital, foi divulgada nesta quinta-feira (26) pelo Tribunal de Justiça. Machado negou o pedido de revogação de prisão temporária de Renata, presa no dia 17 de julho. De acordo com as investigações, ela era responsável por encontrar clientes e marcar as consultas para Furtado.

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Na decisão, o magistrado afirmou que manter Renata presa é necessário para a conclusão das investigações.


“Outrossim, a prisão temporária da indiciada apresenta-se imprescindível para as investigações, na medida em que propiciará a colheita de novos depoimentos, ressaltando-se que as testemunhas já ouvidas, em sede policial, contribuíram com diversas informações que levaram à provável autoria do fato”.

Foram encontrados no estacionamento do prédio de Renata um carro com medicamentos guardados, incluindo um remédio usado para cirurgias de glúteos.


Relembre o caso

A bancária Lilian Calixto morreu depois de passar por um procedimento estético nos glúteos, realizado no apartamento de Denis Furtado, na Barra da Tijuca, no último dia 14.


Lilian saiu de Cuiabá, no Mato Grosso, onde morava, para se submeter ao procedimento médico. Após o processo, a vítima passou mal e foi levada pelo próprio médico a um hospital particular no mesmo bairro.

Os médicos da unidade de saúde informaram que a bancária chegou em estado grave e teve complicações que a levaram à morte na madrugada de domingo (15).

Segundo a delegada responsável pelo caso, Adriana Belém, Denis Furtado tem oito passagens criminais, uma delas por homicídio em 1997, além de porte ilegal de arma, crime contra administração pública, exercício arbitrário das próprias razões, ameaça e duas por resistência à prisão e violação de domicílio.

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