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Milícia lucrava até R$ 500 mil com extorsões em Itaboraí (RJ)

Operação cumpriu 45 dos 74 mandados de prisão expedidos pela Justiça contra grupo liderado por Orlando Curicica, que está preso fora do Estado

Rio de Janeiro|Karolaine Silva, do R7*

Polícia Civil cumpriu 45 mandados de prisão contra milícia no Rio
Polícia Civil cumpriu 45 mandados de prisão contra milícia no Rio Polícia Civil cumpriu 45 mandados de prisão contra milícia no Rio

Operação Salvator cumpriu 45 dos 74 mandados prisão expedidos pela Justiça, nesta quinta-feira (4), sendo que 25 suspeitos já se encontravam detidos. A ação da Polícia Civil mirou suspeitos de intergrar uma milícia que atua em Itaboraí, na região metropolitana do Rio

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Entre os presos de hoje estão os autores da chacina que deixou 10 mortos no dia 20 de janeiro na cidade.

A investigação revelou que a organização criminosa, comandada por Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica, que está em um presídio federal no Rio Grande Norte, é responsável por casos de homicídios, torturas, extorsões, desaparecimento de pessoas e cemitérios clandestinos.

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Segundo a polícia, o grupo de milicianos chegava a lucrar cerca de R$ 500 mil por mês com extorsões de moradores e comerciantes de Itaboraí. Eles também são investigados por envolvimento em 50 homicídios na regiãoentre janeiro de 2018 e julho de 2019. Muitas das vítimas estão desaparecidas.

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O inquérito apontou ainda que membros da quadrilha tinham funções definidas, como líderes, gerentes, recolhedores, soldados e olheiros.

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Investigados

Cinco policiais militares, quatro ex-PMs e dois advogados estão entre os alvos da operação.

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Um PM, conhecido como China, foi preso em casa, em Rio Bonito. Apontado como homem de confiança de Orlando Curicica, ele trabalhava na UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) do Borel, na Tijuca, zona norte da capital fluminense. 

A ação desta quinta-feira (4) teve o apoio da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais), do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) do Ministério Público e da Corregedoria da Polícia Militar.

A Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) também participou do trabalho, no cumprimento de buscas nas celas dos acusados presos.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira 

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