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MP-RJ denuncia traficantes por morte de policial em operação com 28 mortos no Jacarezinho

Traficantes também foram denunciados por outras 11 tentativas de homicídios contra policiais civis que participavam da ação

Rio de Janeiro|Gabriel Pieroni, do R7*

Operação com 28 mortos gerou protestos no Jacarezinho
Operação com 28 mortos gerou protestos no Jacarezinho Operação com 28 mortos gerou protestos no Jacarezinho

O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) denunciou, na última sexta-feira (1°), dois traficantes pela morte do inspetor da Polícia Civil André Leonardo de Mello. O crime aconteceu em 6 de maio de 2021, durante uma operação na comunidade do Jacarezinho, na zona norte do Rio.

Os criminosos foram identificados como Adriano de Souza, conhecido como Chico Bento e Felipe Ferreira Manoel, o Fred. Segundo as investigações, eles são os líderes do tráfico na comunidade. Os dois traficantes também foram denunciados por outras 11 tentativas de homicídios, contra policiais civis que participavam da operação.

Ainda de acordo com as investigações, os criminosos efetuaram disparos contra a equipe da Polícia Civil que realizava operação na comunidade para cumprir mandados judiciais, atingido o agente André Leonardo na cabeça. Durante a ação, outro policial ficou ferido.

No dia 15 de outubro de 2021, a Força Tarefa do MP-RJ que investiga a operação Jacarezinho, denunciou dois polícias civis pela morte de Omar Pereira da Silva. Os agentes se tornaram réus por acusação de fraude processual, sendo que um deles também por homicídio.

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Relembre o caso

O inspetor da Polícia Civil André Leonardo de Mello Frias foi um dos 28 mortos na operação mais letal do Rio de Janeiro, no Jacarezinho em maio de 2021. 

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Além dos mortos, outras pessoas ficaram feridas com a ação, incluindo dois passageiros do metrô, que foram atingidos quando uma composição passava pela comunidade, próximo à estação Triagem.

A polícia investigava uma organização criminosa que atuava na comunidade, explorando práticas como o tráfico de drogas, roubo de cargas, roubos a transeuntes, homicídios e sequestros de trens da Supervia. Além disso, a quadrilha também aliciava crianças e adolescentes para integrar a facção.

*Estagiário do R7, sob supervisão PH Rosa

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