A ONG (Organização Não Governamental) Rio de Paz, filiada ao Departamento de Informação Pública da ONU (Organização das Nações Unidas), instalou na manhã desta quarta-feira (6) placas com nomes de crianças e policiais militares assassinados no Rio de Janeiro na Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul da cidade.
Entre as placas colocadas, está a da menina Alice Pamplona da Silva, de 5 anos, atingida por uma bala perdida no primeiro dia de 2021 durante a queima de fogos no morro do Turano, na zona norte do Rio. A polícia investiga de onde partiu o tiro.
Além disso, a ONG substituiu as placas provisórias das primas Emilly Victoria, de 4 anos, e Rebecca Beatriz, de 7, baleadas na porta de casa enquanto brincavam na comunidade Barro Vermelho, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, no dia 4 de dezembro. A família e testemunhas afirmam que o disparo partiu de policiais militares. A PM nega.
Também foi feita uma homenagem ao cabo Derinalto Cardoso, baleado na cabeça durante um assalto a loja em Mesquita, também na Baixada, em 5 de dezembro do ano passado. Quatro homens foram presos suspeitos de envolvimento na morte do policial.
Além de Cardoso, o cabo Douglas Constantino Barbosa e o sargento do Batalhão de Choque David da Silva Santos, assassinados em Nova Iguaçu e Belford Roxo, também em dezembro, foram lembrados.
O mural com mais de 40 placas começou a ser montado em 2015, quando o médico Jaime Gold foi assassinado durante um assalto no local.
*Estagiária do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira