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Polícia apura suposta ligação de esquema que prendeu ex-dirigente do Botafogo com Faraó dos Bitcoins

De acordo com o delegado Alan Luxardo, durante as buscas foram encontrados contratos entre as empresas dos dois

Rio de Janeiro|Do R7, com informações de Anabel Reis, da Record TV

Ricardo Wagner de Almeida foi preso sob acusação de liderar esquema de pirâmide financeira
Ricardo Wagner de Almeida foi preso sob acusação de liderar esquema de pirâmide financeira

O esquema de pirâmide financeira que prendeu o ex-dirigente do Botafogo Ricardo Wagner de Almeida, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (1º), pode ter ligação com Glaidson Acácio dos Santos, mais conhecido como o "Faraó dos Bitcoins".

De acordo com o delegado Alan Luxardo, durante as buscas foram encontrados contratos entre as empresas de Ricardo e Glaidson. Para Luxardo, há indícios da existência de uma "pirâmide dentro de outra". 

De acordo com as investigações, quantias monetárias eram captadas no esquema de Ricardo, no qual os últimos a participar financiavam o ressarcimento dos investidores iniciais.

A polícia descobriu que a estrutura montada, com a promessa de lucros mensais, tinha como a maior parte das vítimas servidores públicos civis e militares — pela facilidade deles de obter empréstimos bancários.


Ainda segundo o delegado, Ricardo é suspeito de ter aplicado o dinheiro das vítimas no esquema do Faraó dos Bitcoins, que oferecia lucro maior.

"Essa era outra vertente. Como o Glaidson oferecia 10% [de lucro], e ele prometia 4% aos investidores dele, ele ficava com 6%, que é a diferença de lucro, sem fazer absolutamente nada, nenhum tipo de investimento. Apreendemos diversos contratos. Um deles, por exemplo, é de R$ 300 mil. A gente apreendeu outros contratos para demonstrar exatamente o esquema da pirâmide dentro de outra piramide", explicou.


O delegado disse que Ricardo, preso hoje, responde por estelionato e organização criminosa; outros crimes ainda são analisados. Em nota, o Botafogo disse que Ricardo não integra mais o Conselho Fiscal e não tem ligação com o clube. 

Preso há mais de um ano, o Faraó dos Bitcoins foi transferido de Bangu 1, no Rio, para a Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, na última quarta-feira (25).

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