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Polícia diz que meninos de Belford Roxo foram mortos pelo tráfico

Secretário Allan Turnowski afirmou que crianças desaparecidas foram mortas como punição por furtarem passarinhos 

Rio de Janeiro|Victor Tozo, do R7*, com Record TV Rio

Polícia diz que crianças foram mortas por traficante
Polícia diz que crianças foram mortas por traficante Polícia diz que crianças foram mortas por traficante

O secretário de Estado da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Allan Turnowski, confirmou, nesta quinta-feira (9), que as três crianças desaparecidas há mais de 9 meses em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, foram mortas pelo tráfico.

“A gente tem hoje uma única certeza: essas crianças foram mortas por determinação do chefe do tráfico local da comunidade Castelar. A ação dele teria sido autorizada de dentro da cadeia por lideranças da facção criminosa, que não teriam conhecimento de que se tratavam de crianças”, disse Turnowski.

Ainda de acordo com o secretário, o mandante do crime teria sido executado recentemente no Complexo da Penha, zona norte do Rio, como tentativa de encobrir a morte de Lucas Manhães da Silva, de 9 anos, Alexandre Silva, de 11, e Fernando Henrique Soares, de 12.

Turnowski relatou que os meninos furtavam passarinhos na comunidade e que teriam sido mortos como forma de “punição” pela prática.

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As três crianças foram vistas pela última vez no dia 27 de dezembro de 2020, quando saíram de casa em direção à feira de Areia Branca. Imagens obtidas e divulgadas pelo MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) confirmaram o trajeto dos meninos.

Em julho deste ano, um homem se apresentou ao 39º BPM (Belford Roxo) acusando o irmão de ter ocultado os corpos das crianças, que teriam sido mortas por um traficante. O suspeito confirmou que havia recebido ordens de esconder três sacos em uma região remota do município, mas alegou não saber o conteúdo destes.

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Após o relato da testemunha, a polícia empregou buscas para encontrar o paradeiro das crianças. Uma ossada achada próxima a um rio levantou suspeita de que pudesse pertencer aos meninos, mas o laudo pericial constatou que não eram ossos humanos.

*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa

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