O delegado Henrique Damasceno, responsável pela investigação da morte do menino Henry Borel, ocorrida no último dia 8, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, acatou uma petição da defesa do pai da criança, o engenheiro Leniel Borel, para que ele possa prestar mais um depoimento sobre o caso.
A data da declaração ainda não foi marcada. Além de Leniel, novas testemunhas ligadas a ele, à mãe de Henry, Monique Medeiros, e ao padrasto da criança, o vereado Dr. Jairinho (Solidariedade), também devem ser ouvidas nos próximos dias.
Ex-namorada
Na última segunda-feira (5), uma cabeleireira, de 31 anos, que foi namorada de Dr. Jairinho, prestou depoimento. Ela confirmou que a filha sofreu agressões do parlamentar, assim como outras testemunhas já afirmaram. A profissional teve um relacionamento de dois anos com o vereador. Na época, a filha tinha 4 anos.
Foi aberto um inquérito paralelo às investigações depois que a filha desta ex-namorada prestou depoimento na DCAV (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítima), na Lapa, centro do Rio. A adolescente foi ouvida por cerca de 5 horas na presença de um psicólogo e afirmou ter sido agredida com frequência pelo vereador.
A defesa de Jairinho e Monique afirmou que o parlamentar está "seguro da verdade" e nega todas as acusações. O advogado André França afirmou ainda possuir relatos de testemunhas que presenciaram o relacionamento do vereador com a cabeleireira e que questionam a veracidade dos depoimentos.
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A Polícia Civil considera que o casal saiu da condição de testemunha para investigado no caso. A próxima etapa depende do resultado do laudo da perícia feita no apartamento onde Henry morreu no último dia 30. A previsão é que isso ocorra no próximo fim de semana.
*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa