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Polícia fará simulação de operação que matou João Pedro no Rio

Reprodução simulada está prevista para ser realizada após a conclusão dos depoimentos e dos laudos periciais. Defensoria e MP acompanham a ação

Rio de Janeiro|

Jovem João Pedro, morto em uma operação da polícia no RJ
Jovem João Pedro, morto em uma operação da polícia no RJ Jovem João Pedro, morto em uma operação da polícia no RJ

A Polícia Civil do Rio vai ouvir mais testemunhas sobre a operação que resultou na morte do adolescente João Pedro Mattos Pinto, de 14 anos, em São Gonçalo (Região Metropolitana do Rio), na última segunda-feira (18). Além do bombeiro socorrista, serão ouvidos policiais e familiares da vítima. Uma reprodução simulada está prevista para ser realizada após a conclusão dos depoimentos e dos laudos periciais.

A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI) convidou o Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública, que está assistindo a família do menino, e o Ministério Público para acompanharem a simulação.

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A Polícia Civil já ouviu os policiais que participaram da ação, os pilotos da aeronave, além de duas testemunhas, e oficiou a Polícia Federal para prestar informações sobre o planejamento operacional e objetivos da operação. Os agentes analisam agora os laudos de perícia do local e de necropsia e aguardam o de confronto balístico.

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A CGPOL (Corregedoria Geral de Polícia Civil) informou que três policiais civis da CORE (Coordenadoria de Recursos Especiais) que participaram da operação no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, foram afastados do serviço operacional provisoriamente. Os agentes continuarão na CORE, exercendo atividades administrativas.

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A CGPOL instaurou uma sindicância administrativa disciplinar para apurar a conduta dos policiais civis que participaram da ação. A apuração corre em paralelo ao inquérito policial instaurado pela Delegacia de Homicídios de Niterói.

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