Polícia indicia 7 suspeitos de matar jovem espancado durante assalto no RJ; três estão foragidos
Investigações revelaram que grupo que vitimou Leonardo chegava lucrar R$ 2 mil a R$ 3 mil, por dia, com roubos e furtos
Rio de Janeiro|Gabriel Vital*, do R7, com Anabel Reis, da Record Rio
A Polícia Civil indiciou sete suspeitos de espancar e matar um jovem de 28 anos durante um assalto no Centro do Rio de Janeiro.
Contra quatro deles foram cumpridos mandados de prisão temporária. Outros três são considerados foragidos da Justiça.
Eles foram enquadrados no crime de latrocínio (roubo seguido de morte) contra Leonardo Quintanilha.
O caso
O caso aconteceu em dezembro de 2023. Segundo a polícia, os criminosos abordaram Leonardo após descerem de um ônibus da linha 472, que era utilizado por eles como transporte durante a prática de roubos em série.
A vítima foi agredida e teve o celular roubado. Ao tentar entrar no coletivo em movimento para recuperar o aparelho, ele foi derrubado por um dos bandidos.
O jovem ficou caído no chão até receber o primeiro atendimento por parte de policiais militares. Leonardo foi encaminhado ao Hospital Souza Aguiar, no centro, onde ficou internado por cinco dias.
A vítima não resistiu aos ferimentos e faleceu.
Investigações
A polícia analisou 9 imagens de câmeras de segurança que revelaram a identidade dos suspeitos e a forma como o grupo agia.
Em entrevista à RECORD, o delegado Rômulo Assis, responsável pelo caso, afirmou que a quadrilha é composta por 25 pessoas, entre elas adolescentes e uma mulher, que possuía a função de esconder os produtos dos roubos e furtos para dificultar a revista da polícia.
Os depoimentos revelaram que o bando chegava lucrar de R$ 2 mil a R$ 3 mil, por dia, com as práticas criminosas.
De acordo com a DHC (Delegacia de Homicídios da Capital), os suspeitos também responderão pelos crimes de associação criminosa e corrupção de menores.
As investigações também revelaram que o líder do grupo esteve envolvido na agressão a um idoso, ocorrida em dezembro do ano passado, em Copacabana, na zona sul da capital.
*Sob supervisão de Bruna Oliveira