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Polícia já recebeu 21 denúncias sobre paradeiro de "Dr. Bumbum"

Disque Denúncia oferece R$ 1.000 por informações que levem à prisão de Denis César Furtado e Maria de Fátima Barros Furtado

Rio de Janeiro|PH Rosa, do R7

Disque-Denúncia recebeu 21 ligações
Disque-Denúncia recebeu 21 ligações Disque-Denúncia recebeu 21 ligações

O Disque Denúncia do Rio já recebeu 21 ligações com informações sobre o paradeiro do médico Denis César Barros Furtado, conhecido como “Dr. Bumbum”, e sua mãe, até as 17h. Eles são procurados e investigados pela morte da bancária Lilian Calixto, de 46 anos, que se submeteu a um procedimento estético no apartamento dele, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, no sábado (14).

Segundo o órgão, as ligações começaram a ser recebidas desde que o cartaz foi divulgado, na noite de quarta-feira (18). A recompensa pelas informações que levem a prisão de mãe e filho é de R$ 1.000. Agentes da Polícia Civil fazem buscas para tentar prender os suspeitos.

Lilian passou mal após o procedimento e foi levada para um hospital particular pelo próprio Denis e suas ajudantes - uma técnica em enfermagem, a namorada, Renata Fernandes, de 20 anos, que já foi presa, e a mãe, que exercia a profissão ilegalmente após ter o registro médico cassado.

Câmeras de segurança da unidade de saúde mostram o momento em que a vítima é retirada do veículo e encaminhada para a emergência em uma cadeira de rodas. Após quatro paradas cardíacas, ela morreu na madrugada do domingo (15).

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Ao saber da morte, Denis recolheu os pertences da paciente e fugiu. Agentes da 16ª DP (Barra da Tijuca) chegaram a visitar o apartamento do médico para cumprir os mandados de prisão contra ele e a mãe, mas ninguém foi encontrado.

— Quando ele soube do óbito dela, ele largou a moça lá. As pessoas do hospital tiveram muita dificuldade em fazer contato com a família, porque ela não é daqui — informou a delegada responsável pelo caso, Adriana Belém, em entrevista à RecordTV Rio.

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Na contratação, Denis teria informado que o procedimento seria realizado em um consultório, mas Lilian foi levada para a cobertura do cirurgião. Segundo a Polícia Civil, a suposta clínica de Denis era, na verdade, um salão de beleza que funcionava em um shopping. Os procedimentos médicos eram feitos na cobertura onde ele morava.

Em nota, a defesa do médico informou que "Lilian não apresentou qualquer complicação no momento do procedimento estético" e que, "após receber uma ligação da paciente informando que não estava se sentindo bem, o Dr. Denis e a Dra. Fátima acompanharam pessoalmente a bancária até o hospital".

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A defesa afirmou ainda que "eventual responsabilidade do meu cliente sobre essa fatalidade é precoce".

Os advogados tentaram um habeas corpus, que foi negado pela Justiça. De acordo com a decisão, os dois não se apresentaram à polícia após a decretação da prisão temporária. "O médico, inclusive, chegou a quebrar, com o carro, a cancela do estacionamento de um shopping na Barra, ao avistar uma viatura policial e fugiu do local com a mãe", diz o site do TJRJ (Tribunal de justiça do Rio de Janeiro).

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