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PRF apreende 12 fuzis na ação que deixou 6 milicianos baleados na avenida Brasil, no Rio

Entre os presos estão homens de confiança das lideranças e com perfil violento, considerados "puxadores de bonde"

Rio de Janeiro|Do R7

12 fuzis foram apreendidos durante a ação
12 fuzis foram apreendidos durante a ação 12 fuzis foram apreendidos durante a ação (Divulgação/Polícia Civil)

Durante a ação que terminou com seis milicianos baleados e nove presos na avenida Brasil, na zona oeste do Rio, nesta quinta-feira (7), a PRF (Polícia Rodoviária Federal) apreendeu uma grande quantidade de armamentos.

Ao todo foram contabilizados 12 fuzis, sete pistolas, 1.593 munições, 58 carregadores de fuzil, 17 carregadores de pistola, duas granadas e 18 coletes balísticos.

A polícia apreendeu ainda 20 telefones celulares e cinco carros roubados.

Presos seriam "puxadores de bonde"

Milicianos foram abordados na avenida Brasil
Milicianos foram abordados na avenida Brasil Milicianos foram abordados na avenida Brasil (Record Rio)

O secretário da Polícia Civil, Marcus Amin, considerou a ação um "duro golpe" na milícia não somente pelo número de armamentos apreendidos, mas também pelos milicianos presos.

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Cinco dos 15 suspeitos detidos são considerados "puxadores de bondes" da milícia — aqueles que fomentam a guerra — na região da zona oeste da capital fluminense.

O delegado João Valentim, da Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas), afirmou que entre eles estão homens de confiança das lideranças e com perfil violento.

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"Sem dúvidas, a prisão mais importante é do Driel, que desarticula temporariamente o braço operacional daquela milícia que atua Antares e Santa Cruz".

As investigações apontam que Rui Paulo Gonçalves Estevão, o "Pipito" — que ainda não foi preso, despontou como chefe do grupo após a prisão do miliciano Zinho, no ano passado.

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Autoridades comemoram ação sem danos colaterais

Na noite de quarta (6), o setor de inteligência da PRF recebeu a informação sobre o possível deslocamento dos milicianos. Em seguida, a intuição trocou informações com as polícias Militar e Civil para montar uma operação. 

De acordo com chefe Núcleo de Operações Especiais da PRF, Alexandre Carneiro, foi pensado em um melhor horário, com menor risco para terceiros, além do local para melhor sucesso da abordagem. 

Segundo Carneiro, alguns suspeitos se entregaram, enquanto outros reagiram e efetuaram disparos contra as equipes. Ele confirmou, ainda, que um homem conseguiu fugir pela área de mata. 

Durante entrevista coletiva, as autoridades comemoraram que, apesar da troca de tiros e da movimentação na região, não houve inocentes baleados.

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